Monte Bravo traçou o perfil da mulher investidora. O público feminino representa 33,33% da base de clientes da corretora
Press release
Um estudo inédito realizado pela B3, neste ano, identificou as preferências e características da mulher investidora. Os dados dos últimos cinco anos mostraram que aumentou em mais de 1 milhão o número de investidoras em renda variável no Brasil e, ainda, os valores aplicados por elas são os mais altos.
Além disso, dados recentes da Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais –, divulgados na sétima edição do Raio X do Investidor Brasileiro, corroboram com a B3: o número de mulheres que afirmam investir no Brasil aumentou pelo segundo ano consecutivo, subindo de 33% em 2022 para 35% em 2023.
Para Karen Brandão, líder de time na corretora Monte Bravo, atualmente há muitos canais que podem auxiliar as mulheres, desde pesquisas mais aprofundadas no tema, além de cursos e podcasts. “Acredito também que é muito relevante ter mais profissionais mulheres no mercado financeiro na posição de liderança: gestoras, analistas, operadoras. Isso somente irá ocorrer de forma substancial e efetiva quando essa diversidade não ocorrer apenas por política de inclusão, mas porque existem muitas profissionais competentes no mercado e isso já é uma realidade na Monte Bravo”, explica.
Na Monte Bravo, um dos maiores players do mercado financeiro, o número de investidoras também tem aumentado. Quando é feito esse recorte por gênero, o público feminino representa 33,33% da base de clientes, já que eles atualmente contam com 30 mil investidores.
Ao analisar esses dados, observa-se que as mulheres também vêm investindo em ativos de renda variável, o que representa (59%) da base do público feminino. Isso demonstra que elas estão mais atentas aos investimentos de risco, também a diversificação da carteira. Porém, os ativos de renda fixa ainda despontam como os preferidos por elas, sendo 66% do montante.
Diversificação na carteira de investimentos
Sabendo da importância em diversificar os seus investimentos, as mulheres estão muito bem assessoradas nesse sentido. Segundo o estudo da B3, mais da metade das mulheres que investem na bolsa (694,8 mil) diversificam, com mais de um produto de renda variável na carteira. A proporção é parecida com a dos homens.
Na análise do perfil das mulheres investidoras feita pela Monte Bravo na sua base de clientes, esse dado também é notado. Os Fundos Imobiliários é um dos investimentos preferidos (32%). Em seguida, as ações (29%) e o COE – Certificados de Operações Estruturados – (28%), o que demonstra a atenção em relação à diversificação da carteira. Porque o COE é um produto financeiro que mescla aplicações e características de renda fixa e renda variável.
“Mais da metade das mulheres que investem na bolsa diversificam com mais de um produto. Aqui na Monte bravo isso não é diferente. Isso se dá porque a investidora, que tem seu patrimônio já consolidado já construído, acaba também se atraindo pelo apelo dos dividendos mensais dos fundos imobiliários”, explica Karen.
Ela explica que antes dessa concentração que tinha, em especial, nos ativos de renda fixa, era pela falsa sensação de conforto. “Era o medo do novo. Hoje, a educação financeira tem munido nossas investidoras de informações. Isso traz mais segurança e conhecimento para diversificar e pisar em águas que até então eram desconhecidas”.
Os fundos alternativos (27%), fundos de multimercado (24%), e tesouro direto (17%) também aparecem como ativos escolhidos por elas. O investimento a longo prazo também tem sido notado pelas mulheres na corretora como a previdência privada (18%), apesar de ainda ser menor que os demais.
“Esse aumento de mulheres que investem na bolsa se mostra nesse perfil mais moderado, que nada mais é que arriscar com cautela. É tolerar um certo nível de volatilidade para buscar um retorno superior sem abrir mão da segurança”.
Entretanto, a previdência privada vem crescendo na carteira de investimentos da população brasileira. Inclusive, recentemente, o governo federal alterou as regulamentações de planos de previdência privada, para tornar esse tipo de investimento mais atrativo.
Em relação a faixa etária, a maior parte das mulheres investidoras que são clientes da Monte Bravo tem entre 36 e 55 anos (48%), seguida pela faixa de 18 e 35 anos (17%), a de 56 e 65 anos (17%) e de 65 anos+ (17%).
Karen diz acreditar que a educação e a questão cultural ajudam mulheres cada vez mais novas se interessarem por investimentos. “É importante falar que nas finanças, existe uma área de conhecimento interdisciplinar que estuda a influência de fatores cognitivos, emocionais, culturais e sociais na tomada de decisão dos investidores. Essa faixa etária de mulheres mais jovens, culturalmente, elas estão mais atualizadas e até mais empoderadas. Inclusive, algumas cuidam das finanças da família, algo que no passado não era nada comum”.
Já a região, a concentração de investidoras mulheres da corretora é do sudeste (56%), seguida pelo sul (31%), depois centro-oeste (9%) e nordeste (3%).
“O perfil das nossas investidoras são dos mais variados, desde profissionais da área da saúde, médicas, empresárias e até mulheres do agronegócio, que se concentram mais no centro-oeste, onde há escritórios da corretora em Goiânia e Brasília”.
Confira também reportagem publicada no Portal da MoneyTimes.