IPCA: taxas fecham perto dos ajustes após aposta de alta na Selic

16/09/2024 às 14:26

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IPCA: taxas fecham perto dos ajustes após aposta de alta na Selic

O mal-estar vindo do exterior faz com que a curva de juros brasileira não consiga acompanhar a queda vista nos juros dos Treasuries, com as taxas por aqui perto dos ajustes da véspera. A ponta longa tem leve viés de alta, com pressão do dólar, mas o movimento é limitado pela aposta majoritária do mercado em uma elevação de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), praticamente inabalada pela quase estabilidade do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado.

No início do pregão, os juros chegaram a ceder com o IPCA de agosto, que mostrou deflação de 0,02%, mas o movimento não se segurou. Isso porque o número, perto da estabilidade, não alterou a projeção majoritária de alta de 0,25 ponto porcentual da Selic em setembro.

Segundo ele, a precificação para setembro é um pouco acima de 30 pontos-base e para novembro e dezembro é de 40 pontos, aproximadamente. Isso aponta uma probabilidade de 80% de alta de 0,25 ponto porcentual na reunião da semana que vem, e de 60% de alta de 0,25 ponto porcentual. em novembro e dezembro.

A deterioração do sentimento de risco no exterior ocorreu após o vice-presidente de Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michael Barr, anunciar novas propostas de regulamentação e exigências de capital bancário. Assim, investidores buscaram refúgio na divisa americana, que fechou a R$ 5,6553 (+1,32%), adicionando pressão pontual na curva de juros local.

Contudo, ‘quando câmbio sobe assim, com alta superior a 1%, era de se esperar que as taxas de juros subissem muito mais’, pondera Alexandre Mathias, estrategista-chefe da Monte Bravo. O movimento, segundo o estrategista-chefe, sinaliza que ‘a curva já tem prêmio suficiente’, encontrando precificação na expectativa de alta da Selic.

A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou a 11,745%, de 11,760% do ajuste de segunda-feira. O vencimento para janeiro de 2027 fechou em 11,725%, de 11,700%, e o para janeiro de 2029 subiu a 11,810%, de 11,778%.

Ler notícia na íntegra no portal UOL.

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