Fed e Copom: como podem impactar os seus investimentos?

05/05/2022 às 12:06

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Quinta

Mai

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Nesta semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central brasileiro e o Federal Reserve, dos EUA, subiram os juros. O Copom subiu a meta para a Selic em mais 1 ponto percentual, para 12,75% ao ano. Já o Fed elevou em 0,50 ponto percentual as taxas de juros, para o intervalo entre 0,75% e 1%, o maior aumento nas taxas de juros desde 2000.

O presidente do Fed, Jerome Powell, acalmou o mercado com um discurso mais ‘dovish’, afirmando que as autoridades do banco não estão considerando uma alta de 0,75 ponto percentual nos juros nas próximas reuniões. O Copom, por sua vez, indicou que o ciclo de alta vai continuar em junho, mas em magnitude menor. O mercado acredita em mais uma alta de 0,5 ponto nos juros, levando a Selic para 13,25%.

Como Copom e Fed impactam na economia?

As altas dos juros têm impacto nos investimentos. Os juros básicos da economia brasileira são também o indexador principal dos rendimentos que incidem sobre as carteiras de renda fixa.

Até o início de 2021, o Brasil vinha em um declínio histórico da taxa de juros, que chegou ao patamar de 2%. A medida tentou facilitar o acesso ao crédito em um cenário de tamanha turbulência, enfrentada sobretudo pela pandemia de coronavírus.

Juros mais altos tornam o crédito mais caro, o que inibe o consumo da população. O objetivo é estimular a redução de preços e, consequentemente, a inflação. Juros altos, em geral, costumam provocar uma aversão ao risco em investidores, que acabam optando por mais ativos de renda fixa, por exemplo.

Já a elevação dos juros americanos impactam nos resultados de quem investe na bolsa. A tendência é a perda de capital para os Estados Unidos, uma vez que títulos públicos americanos, por exemplo, estão rendendo mais.

“É natural que, nesse primeiro momento, haja uma volatilidade no mercado e no dólar porque as mudanças e posições estão sendo absorvidas. No entanto, é importante avaliar as posições de carteira com um especialista, especialmente para quem tem mais aversão ao risco”, explica Luciano Costa, economista da Monte Bravo.  

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