Por Rebeca Nevares, Sócia da Monte Bravo.
O mercado de fundos imobiliários, assim como o de ações, nunca esteve tão em alta no Brasil como hoje. Nos últimos anos, com a redução da taxa Selic, a renda variável como um todo ganhou espaço na carteira de muitos investidores.
Porém, alguns assuntos ainda são um pouco nebulosos ou desconhecidos e você que está lendo este texto talvez nunca tenha ouvido falar em fundo de fundos ou Fund of Funds. É sobre isso que vamos falar hoje.
Como é o mercado dos FIIs?
Antes porém, é importante trazer alguns dados que ajudam a ilustrar o cenário de fundos imobiliários. De acordo com dados da B3 (SA:B3SA3), até novembro de 2020 o número de cotistas deste tipo de produto aumentou 76%. Isto sem falar no ano de 2019, quando esta quantidade triplicou em relação ao ano anterior.
O motivo para este crescimento não é apenas um. Como disse anteriormente, a redução na taxa básica de juros favoreceu este movimento já que os investidores precisaram (e ainda precisam) buscar alternativas atrativas para substituir a renda fixa.
Além disso, a capacidade dos FIIs de gerar renda passiva por meio dos rendimentos distribuídos mensalmente também é outro ponto que chama muito a atenção.
Diante deste cenário, temos visto algumas iniciativas novas no mercado brasileiro. Segundo a CVM, o número de fundos registrados em 2020 cresceu 12,9%. Em relação às novas ofertas, foram 70 durante o último ano.
A Suno Research, por exemplo, uma das casas de análises mais renomadas do país, lançou recentemente o índice SUNO 30, composto por 30 fundos imobiliários distribuídos entre os segmentos do tipo tijolo, que investem em imóveis físicos, e FIIs do tipo papel, focados em renda fixa do setor imobiliário.
O objetivo da empresa ao criar o índice foi o de oferecer uma referência como benchmark para monitorar o desempenho dos fundos imobiliários listados na B3. Para fazer parte do SUNO 30, é preciso obedecer a alguns critérios claros e bem definidos que, na prática, possibilitam a criação de resultados superiores ao IFIX.
Mas, Rebeca, onde entra a questão de fundo de fundos?
Para ser mais precisa, no dia 15 de janeiro, tivemos o lançamento de um fundo de fundos na B3, o KISU11. Na prática, o FoF tem como objetivo a aquisição de cotas de outros fundos listados no IFIX e que fazem parte do índice SUNO 30.
Ou seja, por meio de um fundo de fundos os investidores conseguem acessar vários ativos por meio de uma única aplicação financeira.
Para investir neste tipo de produto basta que o investidor tenha recursos suficientes para adquirir a cota e procure o “ticker” por meio do home broker da corretora.
Além disso, ao menos por enquanto, a distribuição de dividendos, que ficou na casa de 7,8% em janeiro, é isenta de imposto de renda.
E aí? O que acha de um fundo de fundos como parte da sua estratégia de diversificação?
Lembre-se:
Contar com uma assessoria de investimentos de respeito e pronta para montar uma carteira funcional de acordo com o seu perfil é essencial para o sucesso de seu patrimônio.
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