Saiba quais foram os Insights Exclusivos do evento MB Strategy

Saiba quais foram os Insights Exclusivos do evento MB Strategy

29/01/2021 às 17:00

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Sexta

Jan

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A Monte Bravo criou o MB Strategy com o objetivo de apresentar as melhores estratégias de investimentos para 2021. Dessa forma, buscamos contribuir significativamente para a construção de portfólios que contemplem táticas para proteger e rentabilizar os patrimônios dos nossos clientes.

Para elevar o nível técnico do evento, convidamos nomes renomados, como: Sr. Roberto de Oliveira Campos Neto, Presidente do Banco Central do Brasil; José Mauro Delella, Economista e Analista Político; Marcela Rocha, Economista-chefe da Claritas Investimentos e Felipe Hirai, Sócio e Co-CIO da Dahlia Capital.

Além das participações dos nossos mediadores: Rodrigo Franchini, nosso Sócio e Head de Relações Institucionais e Ricardo Lopes, nosso Sócio e Head do Private.

| Painel 1: Quais surpresas o cenário político-econômico pode trazer em 2021?

No primeiro painel do evento, recebemos o Sr. Roberto de Oliveira Campos Neto, Presidente do Banco Central do Brasil (BC). Na conversa, ele afirmou que: “No curto prazo, pode haver um crescimento não tão robusto, mas a inflação subindo“. Para ele, o desafio agora é voltar a crescer e conseguir debelar a pandemia localmente.

O tema fiscal, um dos assuntos mais debatidos dentro do mercado financeiro, também foi pauta importante do bate-papo. Para Campos Neto, “A chave de tudo é o fiscal, isso porque ele dá a manobra para o Banco Central. Não dá para pensar em nenhum programa fiscal sem contrapartida”.

Mas ele explicou em dado momento que “É melhor errar por ter mais programas durante a crise do que ter menos”.

Ele disse que o Banco Central se preocupava com 4 grandes grupos de gastos: a previdência – que já foi endereçada; a Taxa de Juros – que passou por um ciclo de baixas históricas; as questões da máquina pública e, por fim, as micro reformas – que servem para ter mais eficiência e são muito importantes. Ele finalizou dizendo que: “avançar e comunicar bem o avanço é fundamental”.

No tema da inflação, ele explicou que o Banco Central considera vários elementos como temporários.

Existe uma grande diferença entre o que é inflação de alimentos e de serviços. Inclusive, ele lembrou que a aceleração dos preços foi causada pela alta das commodities, desvalorização cambial e elevação dos preços de alimentos.

No entanto, ele reconheceu que “começou a haver contaminação, principalmente dos núcleos“, referindo-se às medidas mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária. E reforçou que agora passaremos por um período de divulgação de dados “muito importante para a análise”.

No quesito do crédito, o Presidente do BC reforçou que os números apresentados hoje pela autoridade monetária, referentes a 2020, mostram um quadro positivo para o Brasil.

Tem poucos países que apresentam esse número de crédito na pandemia“, disse. Ele também reforçou que nosso crescimento tem de ser privado e que para isso precisamos seguir mostrando a nossa credibilidade. Inclusive, citou que acredita em uma ótima janela de oportunidades após as eleições da Câmara.

Sobre os impactos da pandemia, o Sr. Campos Neto declara que não é possível saber como será a trajetória da pandemia daqui para frente, mas que sem dúvidas a vacina é uma luz no fim do túnel.

Ele ainda citou como exemplo Israel – país que já vacinou um terço da população – onde idosos com mais de 65 e outros grupos de risco estão sendo mais rapidamente vacinados e o efeito na diminuição no número das internações e óbitos está sendo rápido.

Quando José Mauro Delella, Economista e Analista Político, perguntou ao Presidente do BC sobre os impactos de um novo pacote norte-americano, o Sr. Campos Neto respondeu que este pacote é diferente, o foco é outro. Mas que, de qualquer forma, o pacote dos EUA é do tamanho do PIB do Canadá e é óbvio que temos sim que nos questionar sobre o impacto disso.

Falando em cenário global, ele conta que o desafio do mundo emergente é se organizar após a crise. Especialmente com foco em uma recuperação com o olhar voltado para a tecnologia. “A gente precisa ver qual vai ser essa nova organização do comércio mundial. Seria muito ruim para o mercado emergente se a gente tivesse uma reversão”.

Assista à íntegra abaixo:

| Painel 2: As melhores estratégias de investimentos para 2021

Na segunda conversa do dia, Ricardo Lopes, nosso Sócio e Head do Private, recebeu Marcela Rocha, Economista-chefe da Claritas Investimentos, e Felipe Hirai, Sócio e Co-CIO da Dahlia Capital, para dissertar sobre as melhores estratégias de investimentos para 2021.

Já no início, Hirai foi categórico sobre diversificação por meio de investimentos no exterior: “Investir no exterior não é uma diversificação, nós fazemos isso porque é bom. A ideia é ter uma classe de ativos que é mandatória na carteira”. Ele também comentou sobre riscos, “riscos sempre existiram, somos muito criativos em criar fantasmas do mercado, inventar alguma coisa para se preocupar”.

Marcela Rocha comentou sobre a relação entre a questão fiscal e a taxa de câmbio. Além da inflação e possibilidades de novos lockdowns: “Se tivermos uma irresponsabilidade fiscal, essa taxa de câmbio fica pressionada e pode ter desvalorizações. O risco de inflação é um risco global, um risco negativo é o risco de as vacinas não funcionarem e termos uma nova rodada de lockdown”.

Ao responder uma pergunta do público pelas redes sociais, Lopes explicou sobre a importância de uma boa relação entre Assessoria e cliente. Ele reforçou a ideia de que não existe um ‘ativo ganhador’ e que os investidores precisam saber que a diversificação já é parte do nosso dia a dia. Claro que para isso, contamos com equipes altamente técnicas e especializadas nos mais diversos setores de mercado para nos apoiarem com o melhor conhecimento possível.

Falando sobre as melhores estratégias, Hirai comentou que “o Brasileiro tem três classes de ativos: renda fixa, bolsa e dólar. Na hora que o CDI vem pra baixo, se compra bolsa e dólar”.

Rocha encerrou o evento comentando que os investidores estão mais empoderados do conhecimento e das informações. E que é fundamental que – além de conhecerem bem seus perfis de risco – que eles estudem, aprendam e questionem seus assessores e gestores.

Assista à íntegra abaixo:


Agradecemos a todos os convidados pela troca de ideias e insights de mercado. E, é claro, aos nossos clientes e interessados nos assuntos.

Lembre-se: 

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