O ano de 2022 promete ser de fortes emoções para investidores, especialmente em razão do processo eleitoral, no segundo semestre. Diante das perspectivas de alta volatilidade e do cenário de inflação alta e elevação da Taxa Selic deixado por 2021, nossos especialistas responderam à pergunta que todo(a) investidor(a) quer saber: Quais as tendências e onde investir em 2022?
1. Ativos ESG
“Sustentabilidade é um dos assuntos do momento. Além de estar em alta por se tratar de um investimento sustentável, ativos ESG já se provaram mais resilientes e rentáveis, uma vez que as empresas tendem a ter clientes mais fiéis e engajados com as marcas que promovem essa iniciativa. São ativos no mercado global, seja pela tomada de decisões na carteira de renda fixa ou variável. São investimentos mais seguros e de longo prazo”, explica Rodrigo Franchini, sócio e head de Relações Institucionais da Monte Bravo.
2. Ativos Internacionais
O cenário eleitoral do próximo ano traz mais turbulência e incertezas para o mercado. Uma forma de se proteger da volatilidade provocada pelo momento é a busca por ativos internacionais. “Hoje já existem mais de 120 fundos de alocação internacional disponíveis. Você pode escolher opções dolarizadas ou não, exposição a moedas como o euro e etc. A diversificação é muito importante neste momento, especialmente quando pensamos em proteção de patrimônio”, explica Bruno Madruga, head de Renda Variável da Monte Bravo.
3. Juros com indexação a ganho real (IPCA +)
A renda fixa ainda será uma tendência em 2022. Diante da volatilidade prevista para o ano, ter investimentos ligados ao ganho real faz muito sentido neste momento. Pela incerteza do quadro eleitoral, é importante não travar ganhos em juros prefixados, sem ter a certeza de que eles são competitivos. “Trazer ganho real na carteira em cima de índice inflacionário é o ideal”, explica Franchini.
4. Fundos alternativos: commodities
Em Fundos alternativos é importante falar de commodities. São demandas globais que terão continuidade na elevação dos preços. O mundo vai demandar cada vez mais da cadeia produtiva, especialmente neste cenário pós-vacinação contra Covid. “Na carteira, as commodities são uma opção de diversificação e proteção diante do cenário de incertezas num mercado exportador como o nosso. É uma excelente estratégia de alocação para investidores arrojados”, explicou Bruno Madruga.
5. Fundos alternativos: private equity
Em 2019 e 2020, observamos a tendência e demanda por investimentos com menos liquidez, mas que apostem no crescimento de empresas bem geridas. A procura por private equity cresceu em 2020 e seguiu desse jeito em 2021. Atualmente, muitas empresas precisam de capital para crescimento e esses fundos são feitos para permitir essa expansão. “Quando temos uma economia com potencial de crescimento de empresas, investimentos em private equity são uma excelente opção. Fundos desse tipo são ideais para investidores arrojados”, disse Franchini.
Veja as evoluções das aplicações financeiras em 2021
O papel da assessoria de investimentos
Lembre-se de que todo investimento precisa estar alinhado ao seu perfil de investidor(a) e, claro, de acordo com os seus objetivos – sejam eles de curto, médio ou longo prazo. Para definir as melhores estratégias para o seu patrimônio, entre em contato com seu(a) assessor(a).
Você pode apresentar as opções que se interessa e pedir mais informações sobre elas, discutindo com o(a) profissional os riscos e avaliando quais ativos se encaixam no seu planejamento financeiro.
Se você ainda não conta com uma assessoria de investimentos, entre em contato com nossos especialistas e receba todas as orientações para criar um portfólio personalizado para você e de acordo com seus objetivos.