Uma série de diretores do Fed deve falar nesta semana. Na frente de dados, as principais divulgações serão as vendas no varejo dos EUA na terça-feira (18), os pedidos semanais de seguro-desemprego na quinta-feira (20) e os PMIs preliminares na sexta-feira (21).
O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse ontem (16) que era uma “previsão razoável” que o Fed não reduziria as taxas de juros até dezembro, acrescentando que mais evidências eram necessárias “para nos convencer de que a inflação está realmente em caminho de volta para 2%.”
“Isso vai realmente depender dos dados”, disse Kashkari. “Estamos em uma posição muito boa agora para levar nosso tempo, [para] obter mais dados sobre a inflação, obter mais dados sobre a economia, sobre o mercado de trabalho, antes de termos que tomar qualquer decisão”
“Mas, se você apenas disser que haverá um corte, que é o que a mediana indicou, isso provavelmente seria para o final do ano”, concluiu.
O dólar está firme nesta segunda-feira (17), enquanto o euro pairava próximo a uma baixa de mais de um mês em meio a preocupações contínuas sobre a perspectiva política na Europa. O yuan se manteve próximo a uma mínima de vários meses depois que a China divulgou uma série de dados econômicos que apontaram para uma recuperação desigual na segunda maior economia do mundo.
Os investidores têm contemplado o risco de uma crise orçamentária no coração da zona do euro, à medida que partidos de extrema direita e esquerda ganham força antes da eleição parlamentar surpresa na França, pressionando a administração centrista do presidente Emmanuel Macron.
Os juros dos títulos do Tesouro dos EUA subiram após os comentários do presidente do Fed de Minneapolis, indicando que o banco central americano pode não reduzir as taxas de juros até dezembro. A taxa de juros do Tesouro a 10 anos está em 4,24% e a de 2 anos está em 4,71%.
O índice do dólar, que mede a moeda ante uma cesta de moedas pares, estava pouco alterado em 105,5.
Os preços do petróleo caíram nas negociações asiáticas na segunda-feira depois que uma pesquisa na última sexta mostrou uma demanda mais fraca dos consumidores dos EUA e à medida que a produção de petróleo em maio aumentou na China, o maior importador de petróleo bruto do mundo. Os futuros do Brent, referência global, caíram 0,4%, para US$ 82,33 por barril.
Os mercados asiáticos estavam majoritariamente em baixa na segunda-feira, enquanto a região avalia os principais dados econômicos da China. A segunda maior economia do mundo divulgou números de maio para suas vendas no varejo, produção industrial e taxa de desemprego urbano.
As vendas no varejo da China superaram as expectativas em maio, subindo 3,7% em comparação com o ano anterior — superando as expectativas de um aumento de 3% de uma pesquisa da Reuters com economistas.
No entanto, outras métricas econômicas, como produção industrial e investimento em ativos fixos, ficaram aquém das previsões. A produção industrial cresceu 5,6% ano a ano — abaixo do aumento de 6% esperado —, enquanto o investimento em ativos fixos subiu 4% em comparação com maio do ano passado — ligeiramente abaixo da previsão de 4,2%.
A taxa de desemprego urbano manteve-se estável em 5% em maio — inalterada em relação a abril e 0,2 pontos percentuais abaixo da de maio do ano passado.
Os mercados europeus abriram em alta na segunda, à medida que os investidores deixaram de lado o sentimento negativo da semana passada e aguardam a última decisão sobre as taxas de juros do Banco da Inglaterra. O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,3% nas negociações iniciais. Os futuros das ações dos EUA estavam pouco alterados na manhã de segunda-feira, enquanto os traders iniciam uma semana encurtada pelo feriado.
Por aqui, na sexta-feira o Ibovespa subiu 0,08% aos 119.662 pontos, mas a semana foi de perda de 0,91%. No câmbio, o dólar subiu 0,25%, cotado a R$ 5,3821 e acompanhando o movimento da moeda no exterior frente aos principais pares. Na semana, o dólar avançou 1,08%.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (14/06/2024):
- IPCA/2024 subiu de 3,90% para 3,96%, enquanto o IPCA/2025 subiu de 3,78% para 3,80%
- PIB/2024 caiu de 2,09% para 2,08%, enquanto o PIB/2025 ficou estável em 2,0%
- Dólar/2024 subiu de R$ 5,05 para R$ 5,13, enquanto o Dólar/2025 de R$ 5,09 para R$ 5,13
- Selic/24 subiu de 10,25% a.a. para 10,50% a.a., enquanto a Selic/2025 subiu de 9,25% a.a. para 9,50% a.a.
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