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Mercados
Os ativos de risco sofreram na primeira semana de setembro. Na sexta-feira (06), o S&P 500 caiu 1,73% e fechou a semana em queda de 4,3% — a pior semana desde março de 2023. Enquanto isso, o Nasdaq recuou 2,55% e perdeu 5,8% na pior semana desde 2022.
O relatório de empregos de agosto alimentou temores de uma desaceleração mais fortes no mercado de trabalho. A folha de pagamento não-agrícolas cresceu apenas 142.000, abaixo dos 161.000 esperados. A taxa de desemprego caiu para 4,2%, em linha com o esperado. Os dados divulgados na quinta-feira (05) revisaram a criação de vagas privadas para 99.000 em agosto, muito abaixo do número anterior de 140.000.
Nesta semana, os principais indicadores são o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA de agosto, na quarta-feira (11), seguido pelo Índice de Preços ao Produtor, na quinta-feira (12).
Os mercados futuros trouxeram a chance de uma redução de 50 p.b. para 45% na próxima semana nos juros americanos.
A taxa de juros dos títulos do Tesouro de 10 anos está em 3,70%, enquanto a taxa dos títulos de 2 anos está em 3,76%.
O dólar está de lado e o DXY, cesta de moedas desenvolvidas, está em 101,2. Os preços do ouro permaneceram estáveis nesta segunda-feira (09), com o ouro à vista em US$ 2.497,25 por onça.
Os futuros do petróleo subiram com a aproximação de um possível furacão na Costa do Golfo dos EUA. Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 0,99, ou 1,39%, para US$ 72,05 por barril.
Os mercados asiáticos caíram nesta segunda, com o Índice Hang Seng de Hong Kong liderando as perdas na região. O HSI caiu 1,77% na última hora de negociação, enquanto o CSI 300 da China continental caiu 1,19%, para 3.192,95 — sua mínima de sete meses.
As ações europeias estão em alta na manhã de hoje, alinhadas com os futuros das ações dos EUA. Por aqui, o Ibovespa caiu 1,41% aos 134.572 pontos no último pregão. O dólar avançou 0,35%, fechando em R$ 5,5901. Os juros futuros subiram no miolo da curva com a perspectiva de aumento da Selic.
Economia
China – A taxa de inflação da China cresceu 0,6% ano a ano, abaixo dos 0,7% esperados pelos economistas consultados pela Reuters. Na base mensal, o CPI subiu 0,4%, abaixo dos 0,5% esperados.
Japão – O PIB do segundo trimestre do Japão ficou em 2,9% na base anualizada, menos do que os 3,2% esperados pelos economistas consultados pela Reuters e o dado preliminar de 3,1%. Um crescimento mais fraco do PIB limitará as opções do Banco do Japão para aumentar as taxas de juros.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (06/09/2024):
- IPCA/2024 subiu de 4,26% para 4,30%, enquanto o IPCA/2025 ficou estável em 3,92%
- PIB/2024 subiu de 2,46% para 2,68%, enquanto o PIB/2025 subiu de 1,85% para 1,90%
- Dólar/2024 subiu de R$ 5,33 para R$ 5,35, enquanto o Dólar/2025 ficou estável em R$ 5,30
- Selic/24 subiu de 10,50% a.a. para 11,25%, enquanto a Selic/2025 subiu de 10,00% a.a. para 10,25% a.a.
- Primário/24 ficou estável em -0,60%, enquanto Primário/25 subiu de -0,76% para 0,74%
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Preços de ativos selecionados¹
(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.