O que você vai ler neste artigo
- Modalidades e estratégias para investir em empresas não listadas na Bolsa
- O que é Seed Money
- O que é Venture Capital
- O que é Private Equity
Não existem modelos prontos para investir, mas há uma estratégia principal para aproveitar as boas oportunidades: apostar na diversificação. Quando o assunto é investimento em empresas, existem alternativas diferentes das tradicionais encontradas no mercado de ações.
As companhias não listadas na bolsa de valores, por exemplo, são opções para na curadoria de uma carteira mais plural e robusta. Neste contexto, existem três modalidades mais comuns no mercado financeiro: seed money, venture capital e private equity.
Cada uma dessas modalidades indicam o estágio de desenvolvimento da empresa, o nível de participação do investidor no andamento do negócio e os riscos associados. No entanto, antes de explicarmos melhor cada uma delas, vale contextualizar o momento do mercado.
De acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital, em parceria com a TTR Data, os investimentos em Private Equity (PE), Venture Capital (VC) e Corporate Venture Capital (CVC) somaram R$ 2,2 bilhões de janeiro a março deste ano.
Este segmento tem sido impactado pelo ciclo econômico atual, marcado pela restrição ao crédito no início do ano e pela trajetória de elevação dos juros nos principais mercados globais.
O cenário doméstico também é um indicador que deve ser levado em consideração pelo investidor. O atual patamar da Taxa Selic, em 13,75%, exige uma postura mais neutra, que acompanhe os movimentos econômicos e esteja alinhada ao perfil de investimento.
Entretanto, o mercado aguarda uma possível mudança no cenário interno, devido às expectativas sobre a aprovação do arcabouço fiscal e as próximas decisões do Banco Central sobre a condução da política de juros.
Esses fatores têm potencial de atrair investimentos a médio e longo prazos, abrindo espaços para novas oportunidades.
O que é Seed Money
Como o nome sugere, seed money prevê o investimento em negócios que ainda estão em fase embrionária, como as startups. Quem está interessado em captar o recursos apresenta um plano de ação com cronogramas e metas que muitas vezes nem começaram a sair do papel.
Por esse motivo, o investimento exige muita sensibilidade, além do apoio de uma assessoria personalizada, capaz de apurar se o perfil de investidor se adequa às características da empresa que está pleiteando o recurso.
Neste estágio, dificilmente o aporte ultrapassa a faixa de R$ 5 milhões. Mesmo assim, para diluir os eventuais riscos, são estruturados fundos com a participação de vários grupos que fazem parte deste segmento e atuam de maneira conjunta no projeto.
Esses fundos têm focos específicos, como suporte para inovação, incubação de novos projetos, tecnologia da informação, educação a distância, biotecnologia, nanotecnologia, entre outros segmentos. Em alguns casos, os próprios grupos receberam recursos de bancos de desenvolvimento antes de se estabelecerem.
O que é Venture Capital
O venture capital pressupõe um estágio adiante dos seed, e é uma definição para qualquer investimento entre empresas que envolva riscos. Nesta etapa, os recursos pleiteados podem chegar a até R$ 10 milhões.
A companhia que recebe os valores já tem mais musculatura e presença no mercado, ou seja, aqui falamos de uma participação mais concreta no negócio.
Quem adere ao venture capital tem consciência de que terá uma participação maior na vida da empresa. No entanto, há uma diferença, já que esse investimento não faz da pessoa uma acionista. Afinal, qual seria essa diferença?
A resposta é a estratégia adotada. Isso porque o aporte é feito em empresas não listadas em bolsa, logo, aquelas que não possuem ações a serem adquiridas.
Nesta modalidade, o grau de participação no dia a dia do negócio estará estabelecido no contrato que rege o fundo e nos contratos específicos para o aporte no venture capital.
O que é Private Equity
O private equity envolve decisões que exigem mais maturidade, tanto de quem está investindo quanto de quem está recebendo a participação. São os casos, por exemplo, dos processos de fusão e incorporação, que precisam de uma injeção de recursos mais expressiva. Aqui, falamos de projetos que exigem aportes superiores a R$ 100 milhões.
Ao incorporar fundos de private equity ao processo de fusão, a empresa que recebe os recursos cria um portfólio de excelência, demonstrando o nível de confiança que aquela iniciativa obteve.
Não é incomum que essas organizações usem o private equity justamente para lançar seus papéis na Bolsa. Os grupos que compõem esse fundo podem vender sua participação antes do IPO ou esperar a valorização dos papéis.
Potencialize suas escolhas com apoio da curadoria personalizada da Monte Bravo
As modalidades seed money, venture capital e private equity podem ser boas opções na composição da sua carteira, mas é preciso construir um plano baseado em seu perfil, já que estamos falando de investimentos com risco mais elevado.
Por isso, na Monte Bravo, buscamos planejar sua jornada em completa sinergia com suas metas e objetivos financeiros. Aqui, seu assessor está conectado a um exclusivo ecossistema com especialistas em investimentos para estruturar uma estratégia capaz de potencializar e ampliar seu patrimônio ao longo do tempo.
Quando falamos de patrimônio, pensamos na manutenção do seu padrão de vida no presente e no seu legado para o futuro. E colocamos isso em prática com um atendimento customizado para a sua experiência individual, partindo da compreensão completa das suas demandas e objetivos.
Invista com a segurança e transparência de uma assessoria única, conte com a Monte Bravo.