Você já deve ter ouvido falar que a taxa baixa de juros tem incentivado muita gente a aderir a linhas de crédito para reinvestir de outra forma.
E é verdade: com a Selic em patamares historicamente baixos, o crédito empresarial passou a ser um caminho atrativo para levantar recursos de maneira rápida e responsável, quer seja para socorrer uma crise momentânea, quer seja para vislumbrar mais oportunidades de negócio.
Essa atratividade acontece porque os bancos pagam menos para captar recursos e, por tabela, conseguem suavizar os juros nos empréstimos feitos para seus clientes.
O crédito pode ser pleiteado de várias formas:
Em instituições bancárias, instituições financeiras, cooperativas, fintechs, agências de fomento, entre outros órgãos. As vantagens de cada plano variam conforme o tempo de carência, os juros, o prazo para quitação e o porte da empresa.
Segundo os dados mais recentes, empréstimos novos feitos para pessoas jurídicas cresceram mais de 13% no ano passado, puxados pela crise econômica e, naturalmente, pelos juros baixos. A boa notícia é que a inadimplência também caiu, o que aponta para maior segurança e maturidade nas adesões.
Em 2020, o governo federal lançou uma linha de crédito para microempresas e empresas com faturamento de até 300 milhões por ano. Pela primeira vez, se tornou possível a alienação fiduciária com compartilhamento do bem.
Com isso, um mesmo imóvel – por exemplo – passa a servir como garantia para mais de uma operação de crédito, o que tende a diminuir ainda mais os juros.
Mas antes de avançar o sinal, vamos entender como funcionam as principais linhas de crédito e a finalidade de cada uma delas.
Crédito para capital de giro
Como sabemos, nesta modalidade, o dinheiro é emprestado para dar mais musculatura ao caixa da empresa, que eventualmente precisa de um socorro para custear salários dos funcionários, aluguel, impostos e outros compromissos.
A linha pode ser adquirida diretamente na instituição, com prazos de carência e de pagamento mais restritos. Entenda mais sobre isso no artigo anterior.
Este é o segmento de crédito mais expressivo para as empresas, por representar o maior volume concedido para as companhias.
Antecipação de recebíveis
Nesta rubrica, o credor adianta um valor de que a empresa vai dispor lá na frente.
Por exemplo: uma determinada empresa sabe que em seis meses irá receber R$ 1 milhão decorrentes de vencimentos de notas programadas para esta data, mas precisa do dinheiro agora.
O credor antecipa este valor cobrando sua parte na operação e, quando a empresa receber o montante programado, repassa para a instituição.
Microcrédito e financiamentos a juro baixo
Programas governamentais estimulam o empreendedorismo emprestando dinheiro a juros baixos para microempreendedores. É o caso do Banco do Povo, em São Paulo, que possui linhas com juros de até 0,35% e do BNDES, que empresta até R$ 10 milhões por ano.
Desde o ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social passou a aceitar também os pleitos de empresas maiores, com faturamento superior a R$ 300 milhões, no âmbito do Programa Emergencial de Acesso a Crédito.
Financiamento
Uma das modalidades mais conhecidas, o financiamento é um crédito concedido com finalidade específica: ampliação, fusão, compra de equipamentos, etc.
É possível financiar de 80% a 100% do bem, com prazo de quitação de até 60 meses. É um dos sistemas com maior variação de taxas de juros, por isso vale a boa e velha pesquisa antes de fechar um financiamento.
Financiamento coletivo
Também conhecido como crowdfunding, o financiamento coletivo é uma captação de recursos feita entre vários atores de forma voluntária ou vinculada ao resultado do investimento. Pode ser articulada pela internet e é muito comum em startups e empresas que estão incubadas em programas de apoio à micro e pequena empresa.
Não confundir com o investidor anjo, que são as pessoas físicas que investem em empresas com potencial de crescimento e que detém uma participação minoritária no negócio.
Conta garantida
A instituição abre uma conta “paralela” à conta corrente, com uma linha de crédito que funciona como um limite do cartão de crédito. A empresa se socorre desta conta quando precisa e paga de acordo com o que efetivamente “consumiu”.
Empréstimo como garantia
Nesta linha, o crédito é concedido mediante a apresentação de um bem como garantia – os imóveis são os mais comuns, por isso a novidade que mostramos no início do post: agora é possível apresentar o mesmo bem em garantia de mais um pedido.
Como a linha está relacionada a uma propriedade do interessado, os juros tendem a ser baixos, porque a chance de inadimplência é menor.
Agora que você conhece as principais linhas de crédito empresarial disponíveis, saiba que esta possibilidade está em alta.
Quer seja por conta do cenário econômico incerto que veio junto com a pandemia de coronavírus, quer seja porque os juros baixos estimulam negócios atrelados à concessão de crédito, pleitear uma ajuda para instituições financeiras se tornou algo vantajoso e inteligente.
Lembre-se
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