Como se tornar um agente autônomo de investimentos (AAI)?

O que é preciso para se tornar um Agente Autônomo de Investimento (AAI)?

07/01/2021 às 08:30

07

Quinta

Jan

3 minutos de leitura
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A sigla AAI, que designa Agente Autônomo de Investimento, está em alta. De acordo com o Google Trends, que mapeia o perfil das buscas dos usuários, a procura por AAI ou o que é AAI cresceu mais de 400% nos últimos cinco anos.

Não é para menos. O impulsionamento do mercado financeiro não representa apenas uma procura de pessoas físicas e jurídicas pela diversificação nas carteiras, mas também uma oportunidade de emprego para muita gente que sempre se interessou pelo mundo dos investimentos.

E afinal de contas, o que faz o AAI?

O agente autônomo de investimentos é o profissional responsável pela ponte entre o investidor e a corretora que faz a gestão dos investimentos. 

A título de comparação, é uma espécie de vendedor qualificado, que além de apresentar as opções para cada perfil de cliente, também ampara e direciona o interessado em questões de curto, médio e longo prazos, transmitindo conhecimento e segurança.

Se você se interessou pelo assunto, saiba que o AAI precisa reunir os seguintes requisitos:

  1. Comunicação – Um bom agente sabe falar e escrever corretamente e ter uma boa articulação com as palavras para fazer-se entender com respeito, conveniência e segurança. Ou seja, o AAI fala a coisa certa, na hora certa, do jeito certo.
  2. Informação – Siga tantos podcasts quanto possível e acompanhe com frequência as notícias da imprensa especializada. É preciso estar sintonizado com o que acontece no Brasil e no mundo, não apenas no aspecto econômico, mas também nos temas políticos e assuntos gerais.
  3. Qualificação – Não adianta achar que entende de mercado de investimentos para se tornar um AAI. É preciso provar que entende: por isso, esse profissional recebe uma autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes de sair por aí prestando o agenciamento. E essa chancela só é recebida quando o interessado é aprovado na prova da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). É preciso acertar pelo menos 70% do exame, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
  4. Rede de contatos – Um bom networking é um excelente cartão de visitas para o agente de investimentos, que pode inclusive apresentar “cases” de sucesso para seus futuros clientes, mostrando (de maneira ética e anônima, claro), exemplos de agenciamento que renderam bons resultados entre investidores iniciantes e experientes.
  5. Disponibilidade – Muita gente só consegue cuidar dos próprios investimentos à noite ou aos fins de semana. É preciso estar sempre à disposição por telefone, aplicativos de mensagem e até pessoalmente, resguardado o bom senso – evidentemente.
  6. Pessoa jurídica – É preciso constituir um CNPJ e não ter sido condenado por crimes contra o sistema financeiro.
  7. Honestidade – Como o AAI recebe por comissão, muitas vezes pode ficar tentado a dar tiros no escuro que podem apresentar grande rentabilidade se der tudo certo, mas que também podem colocar o cliente em situações muito complicadas. Um bom termômetro deve ser o seguinte: o agente precisa ser mais rigoroso e controlado com os investimentos do cliente do que seria com o próprio dinheiro. Ah, e mais uma coisa: o agente não recebe nada do cliente, que paga diretamente à corretora. É preciso evitar jogos de interesse que comprometem a lisura da operação – e por isso, o AAI precisa estar vinculado a uma corretora de investimentos séria e com representatividade no mercado.

E o que o AAI pode fazer?

Por ser o elo entre a corretora e o interessado, o agente reúne todas as informações do cliente para criar o seu perfil: arrojado, moderado, conservador – e também de duas pretensões: guardar dinheiro, ganhar dinheiro, expectativas de curto prazo, expectativas de longo prazo, etc.

A partir de então, ele precisa apresentar com informações detalhadas as opções de cada tipo de investimento em renda fixa e variável.

A decisão final é sempre do cliente. Este profissional pode dar as orientações necessárias, mas nunca deliberar algo que é de competência exclusiva do dono do dinheiro.

A grande diferença entre este personagem e o gerente do banco é que o segundo tem metas a cumprir e apresenta os produtos da própria instituição, que em geral são despersonalizados, onerosos e pouco rentáveis. Já o AAI tem muito mais produtos a oferecer e está em sintonia com as tendências de mercado.

Lembre-se

A Monte Bravo tem recrutado os melhores AAI do país – pessoal gabaritado para instruir os clientes com todo o tipo de perfil. 

Quem escolhe a Monte Bravo para atuar como agente sabe que terá uma das maiores marcas em assessoria de investimentos para apresentar para seus clientes.

E já quem escolhe a Monte Bravo para investir terá à disposição os melhores assessores e agentes para cuidar do dinheiro com todas essas características elencadas aqui – honestidade, informação e segurança.

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