O mês de outubro apresentou resultados positivos para os mercados internacionais e ficou marcado por altas das bolsas por todo o mundo e maior apetite de risco. O cenário foi puxado pelos Estados Unidos, que contou com política monetária marcada pelo aumento dos juros com sinalização de manutenção do patamar no curto e médio prazos.
“Já no início de novembro, o FED elevou a taxa de juros em 0,75% para o intervalo de 3,75% a 4,00%, não tão distante do ‘pico’ da taxa de juros em 5,00% precificado pelo mercado. Como o mercado antecipa e prevê os cortes na taxa de juros ao longo de 2023, as bolsas têm apresentado performance positiva nas últimas semanas”, comenta Artur Schneider, especialista em soluções de investimentos da Monte Bravo.
Na Europa, as tensões da guerra Rússia-Ucrânia continuam mantendo investidores em alerta, apesar da queda na demanda por gás devido às altas temperaturas. Isso trouxe alívio para curto prazo, reduzindo riscos político e fiscal e a pressão inflacionária. O BC Europeu subiu a taxa de juros em 0,75% para o nível de 1,50%. Já na China, a queda no mercado local e as pressões da política de “Covid 0” têm colocado a economia do gigante chinês na contramão do mundo.
Para o Brasil, o atual patamar de juros e a sinalização do Banco Central de manutenção do ciclo para o médio prazo colocam o país em um cenário mais otimista para investidores.
“O COPOM manteve a taxa Selic estável em 13,75% na semana anterior às eleições, além disso, tivemos um IPCA-15 positivo pela primeira vez em 3 meses. Isso acaba contratando a volta da inflação para o campo positivo no último trimestre do ano. Após as eleições, vimos uma boa performance dos mercados locais na semana seguinte, com Ibovespa se aproximando dos 120 mil pontos e o dólar perto de R$ 5,00”, avalia Artur Schneider.
Apesar de contextos nacional e internacional diferentes no momento, um bom planejamento pode trazer melhores resultados para sua carteira. Por isso, neste tempos, trazemos informações relevantes e que inspiram o conhecimento necessário para que você alcance novos objetivos financeiros.
Como saber a melhor hora para investir melhor?
A melhor hora para investir é o momento em que você já compreende seu perfil de investidor e os objetivos financeiros. Dessa forma, é mais fácil estruturar uma estratégia que organize seus recursos e seu apetite para investir.
Não há de fato uma regra sobre qual a melhor hora certa, mas sim um aprofundamento do conhecimento das variáveis desse mercado. É preciso que você esteja pronto para os riscos e tenha confiança do que realmente quer fazer com seu dinheiro. Conte com o apoio de profissionais especializados, como assessores de investimento, que poderão ajudar ativamente nessa caminhada.
Já sabe seu perfil de investidor?
É o primeiro aspecto a ser definido para começar a investir melhor. Por isso, é importante refletir um pouco sobre os três perfis existentes no mercado.
Conservador: busca preservar o patrimônio diversificando suas aplicações, mas sem correr os riscos das oscilações do mercado.
Moderado: já possui um perfil com crescimento financeiro constante, assume um pouco mais de risco, mas respeita a sua tolerância de riscos, focando em opções de longo prazo.
Agressivo ou arrojado: procura ampliar o patrimônio com ativos mais arriscados. Já está estruturado financeiramente para lidar com perdas em curto prazo, aproveitando seus rendimentos no médio e longo prazo.
Estar em um desses grupos não significa que você só pode fazer investimentos específicos, mas essa classificação ajuda na definição e orientação dos objetivos de onde você quer chegar.
Qual o seu objetivo para investir?
Neste caso, não falamos somente de sonhos, mas também sobre a sua real situação financeira. Quando definimos um objetivo, precisamos estabelecer uma relação que seja plausível, possível e mensurável.
Ou seja, se você tiver metas além do que pode alcançar, é bem provável que o risco de prejuízo para o patrimônio e lucros sejam maiores. Por isso, após uma avaliação do seu planejamento financeiro atual, é hora de pensar em prazos curto, médio e longo, para chegar aos rendimentos esperados.
Para a relação de investimentos, consideramos curto prazo objetivos que devem ser alcançados em até dois anos; médio prazo, de dois a dez anos; e longo prazo, acima de dez anos.
Hora de criar seu fundo de reserva emergencial
Sua estratégia deve prever também pilares para prevenção do seu patrimônio durante situações imprevistas que podem acontecer. Nesse sentido, além de determinar o quanto está disposto a aplicar é preciso escolher a modalidade de investimento para ter como fundo emergencial. Ele pode ajudar você a se proteger dos riscos do mercado.
Conheça as classes de investimentos
Ao se deparar com as opções do mercado, às vezes parece difícil saber quando e como começar a investir. Qual a melhor: renda fixa ou variável? Não existe uma resposta certa, pois, como falamos, todo o planejamento depende do alinhamento ao seu perfil e objetivos.
Uma das situações que podem prejudicar os investidores é não contar com informações seguras sobre as opções do mercado. Faça um estudo sobre essas duas categorias ou busque orientação de assessores de investimento para potencializar seus rendimentos. Conheça um pouco mais das categorias.
Renda fixa
Categoria de investimento que você já consegue prever como o seu ativo irá se comportar. A renda fixa ideal para perfis mais conservadores, justamente por conta dessa segurança. Há, em geral, quatro indicadores que permeiam essa modalidade:
- Selic (Taxa básica de juros)
- CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
- Taxa prefixada (Fixada no momento da compra do título);
- IPCA (se refere à taxa da inflação, para ativos de longo prazo).
Na classe de renda fixa é possível investir em oportunidades como:
- Tesouro Direto;
- Tesouro Nacional;
- CDB (Certificado de Depósito Bancário);
- CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio);
- CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários);
- LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliária ou do Agronegócio);
- LC (Letra de câmbio).
Renda variável
Como o nome sugere, a renda variável possui uma variação do resultado dos seus investimentos, podendo ser positivo, como esperado, ou negativo. Aqui o risco é maior e, por isso, mais indicado para quem tem perfil moderado ou agressivo. Antes de tudo, é preciso não se esquecer de sempre manter um fundo de reserva emergencial para encarar essas situações.
Na classe renda variável é possível investir em oportunidades como:
- Fundos de investimento;
- Fundos multimercado;
- Ações;
- COE (Certificado de Operações Estruturadas);
- Contratos futuros.
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