O Ibovespa fechou a semana com queda de 0,9%, aos 127.128 pontos. A performance no ano continua positiva, com alta de 5,7% no acumulado em 2025.
- A semana contou com poucos dados macroeconômicos relevantes;
- No Brasil, o IBC-Br confirmou os sinais de acomodação da atividade no 4T24;
- Temporada de balanços acelerou e 28 das 84 companhias do IBOV já divulgaram seus resultados.
A semana contou com poucos dados macroeconômicos relevantes, limitando-se a alguns indicadores de atividade nos EUA e à ata da última reunião do comitê de política monetária americano — o FOMC. A ata reforçou o tom de cautela da autoridade monetária dos EUA, que optou por uma pausa nos cortes de juros na última reunião.
Os indicadores de atividade mostraram uma desaceleração nos setores imobiliário e de serviços. Contudo, é importante ressaltar que o mês de janeiro teve um inverno bastante rigoroso, o que pode ter impactado esses números.
Além dos indicadores, a agenda política de Donald Trump continua trazendo incertezas para os mercados, com dúvidas sobre a política tarifária e possíveis acordos que possam ser firmados com a Rússia e a China. Espera-se que a volatilidade continue elevada nas próximas semanas, já que várias propostas tarifárias tem entram em vigor no início de abril.
No Brasil, o IBC-Br confirmou os sinais de acomodação da atividade no 4T24, conforme já apontado por outros indicadores.
A temporada de resultados acelerou no país, com 28 das 84 empresas que compõem o Ibovespa já divulgando seus números. De maneira geral, os resultados têm sido de poucas surpresas.