O Ibovespa fechou a semana em queda de 1,6%, aos 128.121 pontos. Com o resultado, o índice manteve-se em território negativo no ano.
- Agenda agitada, com eleições e decisões de juros, aponta para semana de alta volatilidade nos mercados;
- Por aqui, demora na definição do ajuste fiscal derruba os ativos de risco;
- Na semana passada, resultados da temporada do 3T24 não agradaram o mercado;
- Apesar disso, com exceção de Ambev, resultados não desagradaram nosso time de Análise.
O Ibovespa fechou a semana em queda de 1,6%, aos 128.121 pontos. Com o resultado, o índice manteve-se em território negativo no ano.
A semana foi bastante agitada nos EUA, com diversos indicadores econômicos sendo divulgados, com o payroll e PCE — índice de inflação favorito do Fed — sendo os principais. Ambos indicadores corroboram com nossa tese de que a economia americana está em um processo de desaceleração gradual e com a inflação controlada. Isso deve possibilitar a continuidade dos cortes de juros por lá.
É importante ressaltar que nesta semana teremos uma agenda bastante movimentada, com a eleição nos EUA e reuniões de bancos centrais lá e aqui. Além disso, temos a continuidade da temporada de resultados do 3T24 em ambos países. Com tudo isso, nós esperamos uma semana bastante volátil.
Por aqui, a demora do governo em definir e apresentar quais serão as medidas adotadas para equilibrar a situação fiscal tem pressionado os ativos. Todos os ativos de risco têm apresentado performance negativa.
A temporada de resultados continua, com Bradesco, Santander, WEG e Ambev reportando seus números. Diferente da semana anterior, quando os papeis que reportaram tiveram uma recepção positiva do mercado, tivemos uma performance negativa aos números. Vamos comentar sucintamente sobre o que achamos, porém — à exceção da AmBev — os resultados não nos desagradaram.