Informe Semanal
13/01/2025 • 2 mins de leitura
A uma semana da posse de Trump, dados mostram força da economia americana
Resumo do artigo Contudo, sem um ajuste adicional, estaremos no…
Resumo do artigo
Os mercados de risco seguem reféns das idas e vindas arbitrárias de Trump. Nesta semana, as ações nos EUA tiveram uma recuperação, com os índices encerrando a semana em alta: o S&P 500 acumulou ganho de 4,6% na semana e o Nasdaq Composite subiu 6,7%.
Embora a China tenha reiterado que não há discussões em andamento sobre tarifas, os sinais de que a Casa Branca quer suavizar sua postura e a informação de que a China reduziria algumas tarifas fomentaram um sentimento positivo.
Os diretores do Fed têm sido claros em indicar que não há urgência em alterar a política monetária, sendo necessário observar os efeitos das tarifas sobre a inflação e sobre o emprego.
Por aqui, o Ibovespa fechou a semana em alta de 3,90% e o dólar à vista fechou em baixa de 2,00%. Nos juros, enquanto as taxas prefixadas fecharam em torno de 40 pontos base na semana, as taxas de juros dos papéis indexados à inflação fecharam bem menos, mantendo os cupons longos em torno de 7,34%.
A nova configuração do cenário global tem um dólar mais fraco e traz uma desaceleração da economia mundial, dois elementos que jogam a favor de uma inflação menor no Brasil. Nossa expectativa é de que, no segundo semestre, as incertezas sobre as tarifas tenham se dissipado, deixando apenas um choque inflacionário transitório seguido de uma desaceleração.
Com um cenário global menos volátil e incorporando os efeitos dos juros caindo nos EUA e a perspectiva de cortes da Selic por aqui, iremos reavaliar o espaço para valorização dos ativos de risco no Brasil.