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Mercados
Nos Estados Unidos, os três principais índices de Wall Street fecharam em baixa na sexta-feira (21) diante de dados mais fracos da economia dos EUA. As perdas se intensificaram em meio a temores de novas medidas do presidente Donald Trump e à notícia de que um novo vírus da família do coronavírus, com potencial pandêmico, foi identificado na China.
O S&P 500 recuou 1,71%, sua segunda sessão negativa após o recorde da última quarta-feira (19), enquanto o Nasdaq Composite caiu 2,20%. Hoje (24), os futuros das bolsas de Nova York operam em alta, em torno de 0,50%.
No cenário geopolítico, Trump mudou de posição na sexta-feira e afirmou que a Rússia invadiu a Ucrânia e que Kiev, em breve, assinará um acordo de minerais com os Estados Unidos como parte dos esforços para encerrar a guerra.
A semana trará indicadores importantes sobre os lucros corporativos e a economia. Os resultados da Nvidia saem na noite desta quarta-feira (26) e serão o primeiro balanço desde o surgimento do DeepSeek, da China.
Na sexta-feira, será divulgado o índice de gastos com consumo pessoal (PCE) de janeiro, a medida de inflação preferida do Federal Reserve.
Os contratos futuros de juros nos EUA embutem um total de 44 pontos base de cortes nos juros este ano — acima dos 38 pontos-base da quinta-feira, mas ainda abaixo dos 0,75 ponto percentual que esperamos.
Os juros dos Treasuries dos EUA estão estáveis nesta manhã, com os Treasuries de 10 anos negociando a 4,43%, enquanto os de 2 anos estão a 4,22%.
O dólar tem enfrentado dificuldades para ganhar tração nas últimas semanas. O índice do dólar (DXY) cai 1,70% em 2025 e está estável nos 106,60 pontos.
Os preços do ouro recuam nesta segunda-feira, com o ouro à vista caindo 0,40% — cotado a US$ 2.926,00 por onça.
Os preços do petróleo operam em leve alta de 0,20%, depois de perderem mais de US$ 2,00 por barril na sexta-feira, à medida que os investidores avaliaram a redução do prêmio de risco no Oriente Médio e um possível acordo de paz na Ucrânia. Os contratos futuros do Brent estão em US$ 74,47 por barril.
Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda, após Wall Street registrar sua pior sessão do ano na última sexta-feira.
Na Europa, os mercados abriram perto da estabilidade hoje, enquanto investidores reagiam aos resultados das eleições federais na Alemanha. Resultados preliminares indicam que a União Democrata-Cristã e a União Social-Cristã (CDU/CSU) conquistaram a maior fatia dos votos na eleição de domingo, com o candidato da aliança, Friedrich Merz, pronto para substituir Olaf Scholz como chanceler da maior economia da Europa.
Por aqui, na sexta-feira o Ibovespa fechou em baixa moderada de 0,37%, aos 127.128 pontos. Na semana, o índice caiu 0,85%. O dólar à vista fechou em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,73. Na semana, a moeda americana subiu 0,60%. Os juros futuros seguiram recuando, acompanhando a queda dos Treasuries.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (21/02/2025):
- IPCA/2025 subiu de 5,60% para 5,65%, enquanto o IPCA/2026 subiu de 4,35% para 4,40%
- PIB/2025 ficou estável em 2,01%, enquanto o PIB/2026 ficou estável em 1,70%;
- Dólar/2025 caiu de R$ 6,00 para R$ 5,99, enquanto o Dólar/2026 ficou estável em R$ 6,00;
- Selic/25 ficou estável em 15,00% a.a., enquanto a Selic/2026 ficou estável em 12,50% a.a.;
- Primário/25 ficou estável em -0,60%, enquanto Primário/26 ficou estável em -0,60%.
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Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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