Mercado monitora discurso de Trump em Davos - Monte Bravo

Mercado monitora discurso de Trump em Davos

23/01/2025 às 09:03

23

Quinta

Jan

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Mercados

Nesta quinta-feira (23), o foco do dia será o discurso de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. O presidente norte-americano discursará por videoconferência às 13h.

Após sua posse, Trump comentou que está considerando uma tarifa de 25% sobre Canadá e México a partir de 1º de fevereiro. Ele também disse que planeja implementar uma tarifa de 10% sobre a China.

As taxas de juros do Tesouro dos EUA pouco mudaram. A taxa de juros do Tesouro de 10 anos subiu para 4,61% a.a., enquanto a de 2 anos caiu para 4,32% a.a.

O dólar ficou estável na quarta-feira (22) após tocar uma nova mínima de duas semanas, enquanto os investidores continuam aguardando anúncios concretos sobre os planos tarifários do novo governo dos EUA. O índice do dólar, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, está estável em 108,15 pontos.

Os preços do ouro dispararam para máximas de quase três meses, com o ouro à vista subindo 0,4%, para US$ 2.755,58 por onça. Os preços do petróleo caíram, com os futuros do Brent recuando 29 centavos, ou 0,37%, para US$ 79 por barril.

Os mercados asiáticos negociaram de forma mista nesta quinta. Os investidores avaliavam uma série de dados econômicos na região, com as ações da China liderando os ganhos.

As ações europeias abriram com um cenário misto hoje, com o índice pan-europeu STOXX 600 estável. Os futuros das ações dos EUA pouco mudaram, com Wall Street à beira de novos recordes históricos.

Por aqui, ontem o Ibovespa fechou em baixa de 0,30%, aos 122.972 pontos. O dólar à vista fechou em baixa de 1,40%, a R$ 5,9465, enquanto os juros futuros encerraram perto da estabilidade.

Economia

Brasil: O IPC-S da 3° quadrissemana de janeiro de 2025 registrou alta de 0,12%, acumulando avanço de 3,49% nos últimos 12 meses. Cinco das oito classes de despesa tiveram queda nas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, cuja taxa caiu de -1,46% para -1,78%. Outros grupos que contribuíram para o recuo foram vestuário, alimentação, educação e comunicação.

Por outro lado, os grupos saúde e transportes apresentaram aceleração em suas taxas de variação e compensaram parcialmente as quedas observadas nos demais segmentos.

Brasil: O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo está comprometido com o equilíbrio fiscal e está preparado para adotar novas medidas caso as já aprovadas pelo Congresso em dezembro não sejam suficientes. Ele também destacou como prioridade a aprovação da proposta de isenção do Imposto de Renda para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, que será enviada ao Legislativo em breve.

Sobre a política de preços da Petrobras, o ministro ressaltou a autonomia da estatal na definição dos valores da gasolina e do diesel. Além disso, o governo está analisando alternativas para conter a alta nos preços dos alimentos, como a redução de taxas das operadoras de vale-alimentação para os comerciantes. No entanto, descartou mudanças sugeridas pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) sobre a validade de produtos.

O ministro ajustou o discurso sobre ações no setor alimentício, preferindo o termo “medidas” em vez de “intervenção”. Rui Costa destacou que reuniões com diferentes ministérios serão realizadas nesta semana para consolidar iniciativas voltadas ao controle da inflação dos alimentos, tema prioritário para o governo.

Preços de ativos selecionados¹

(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.

(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.                 

Fonte: Bloomberg.

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