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Mercados
Os mercados financeiros dos EUA estão fechados hoje (17) devido ao feriado do Dia dos Presidentes.
As tensões geopolíticas entre os EUA e a Europa são o centro das atenções nos mercados nesta semana. Autoridades norte-americanas se preparam para negociar com a Rússia com objetivo de encerrar a guerra na Ucrânia, mas deixando de fora representantes de Kyiv e da Europa.
Líderes europeus realizam nesta segunda-feira, em Paris, uma cúpula de emergência para discutir como responder à decisão do presidente Trump de marginalizar a Europa e como garantir a segurança do bloco no futuro.
No que tange ao binômio inflação e juros nos EUA, o sentimento do mercado melhorou após o índice de preços ao produtor de janeiro, divulgado na quinta-feira (13). O PPI indicou uma leitura mais moderada para o índice de preços de despesas com consumo pessoal (PCE). O PCE, que será divulgado dia 28 deste mês, é a métrica de inflação preferida do Fed. A taxa de juros dos Treasuries de 10 anos caiu na sexta-feira, recuando cerca de 5 pontos base para 4,48%.
O dólar opera em baixa, enquanto investidores avaliavam os dados econômicos mais fracos do que o esperado nos EUA, que reacenderam apostas de novos cortes de juros pelo Fed neste ano. No momento, o mercado precifica aproximadamente mais 35 p.b. de cortes nas taxas até dezembro.
O índice do dólar está em 106,9 pontos, nível mais baixo em 2 meses. O recuo da moeda americana pode ser atribuído ao otimismo de que as tarifas talvez não sejam tão disruptivas quanto inicialmente previsto — algo que ainda precisa ser confirmado — e à perspectiva de fim da Guerra na Ucrânia, que favorece o euro. Além disso, a visão de que a inflação está gradualmente convergindo para a meta reforça a perspectiva de cortes pelo Fed.
Os preços do ouro subiram nesta segunda-feira. O ouro à vista avançou 0,6%, para, US$ 2.899,73 por onça.
Os preços do petróleo caíram pelo quarto dia consecutivo nesta segunda. Os contratos futuros do Brent recuam 0,2%, para US$ 74,59 por barril.
Durante a madrugada, os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, enquanto investidores analisavam os dados de crescimento econômico do Japão no quarto trimestre. As bolsas europeias abriram com leve valorização nesta segunda, apesar das incertezas geopolíticas e de defesa na região.
Por aqui, na sexta-feira (14) o Ibovespa ampliou os ganhos após pesquisa mostrar a queda da popularidade de Lula e fechou com alta de 2,70%, aos 128.219 pontos. Na semana, a alta acumulada foi de 2,89%. O dólar à vista fechou em baixa de 1,26%, cotado a R$ 5,6962, o que contribuiu para a queda dos juros futuros ao longo da curva.
Economia
Inflação Brasil: IGP-10 supera expectativas ao subir 0,87% no mês e chega a 8,35% na taxa anual. O resultado ficou acima da mediana das expectativas de mercado em 0,24% — com intervalo de previsões de -0,50% a 0,50%, de acordo com levantamento da Agência Estado.
Japão: PIB cresce acima das expectativas no quarto trimestre — tanto na comparação trimestral quanto na anualizada —, segundo dados preliminares divulgados pelo governo nesta segunda-feira. Em termos anualizados, o PIB cresceu 2,8%, superando a estimativa da Reuters de 1%. O iene japonês se fortaleceu e era negociado a 151,5 por dólar.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (14/02/2025):
- IPCA/2025 subiu de 5,58% para 5,60%, enquanto o IPCA/2026 subiu de 4,30% para 4,35%
- PIB/2025 caiu de 2,03% para 2,01%, enquanto o PIB/2026 ficou estável em 1,70%;
- Dólar/2025 ficou estável em R$ 6,00, enquanto o Dólar/2026 ficou estável em R$ 6,00;
- Selic/25 ficou estável em 15,00% a.a., enquanto a Selic/2026 ficou estável em 12,50% a.a.;
- Primário/25 ficou estável em -0,60%, enquanto Primário/26 ficou estável em -0,60%.
Para acessar o relatório completo, clique aqui.
Preços de ativos selecionados¹
(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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