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Mercados
Os mercados globais iniciaram a semana de forma positiva, reagindo pouco às novas tarifas americanas sobre aço e alumínio. O presidente americano Donald Trump assinou na segunda-feira (10) à noite a ordem tarifária que impõe uma taxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio.
Os juros do Tesouro dos EUA sobem levemente nesta terça-feira (11). Os investidores aguardam o depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso, que começará às 12h.
As taxas do Tesouro de 10 anos sobem ligeiramente para 4,51%. As taxas de 2 anos estão em 4,28%.
A semana trará dados econômicos importantes. O índice de preços ao consumidor de janeiro será divulgado na quarta-feira (12), enquanto o índice de preços ao produtor — que mede os preços no atacado — de janeiro será divulgado na quinta-feira (13).
O dólar valorizou-se um pouco nesta terça. O índice DXY, que acompanha o dólar em relação a uma cesta de moedas, está estável em 108,35 e mantém seu leve ganho da sessão anterior.
Os preços do ouro atingiram um recorde hoje, com o ouro à vista em alta de 1,1%, para US$ 2.939,80 por onça. O Bitcoin está estável e negocia a US$ 96.555, enquanto o Ethereum é negociado a US$ 2.687 (-3,6%).
Os preços do petróleo estão estáveis nesta terça-feira, com os futuros do Brent subindo 0,14%, para US$ 75,98 o barril.
Na Ásia, os mercados fecharam de forma mista hoje, enquanto os mercados europeus abriram em território positivo. Os futuros de ações dos EUA negociam em leve baixa.
Por aqui, ontem o Ibovespa fechou em alta de 0,76%, aos 125.572 pontos. O índice de referência da Bolsa foi impulsionado por papéis de empresas ligadas a commodities e do sistema financeiro. O dólar à vista fechou em queda de 0,13%, cotado a R$ 5,7860, e os juros futuros fecharam em leve baixa.
Economia
EUA: O presidente Donald Trump assinou ontem a ordem executiva com a imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio para os EUA, que deve começar a valer no dia 12 de março. No caso do aço, o Brasil é o segundo maior exportador, mas o impacto na balança comercial é limitado pois o total exportado aos EUA foi de US$ 3 bilhões.
No entanto, o impacto setorial seria significativo, uma vez que os EUA estão entre os principais destinos das exportações de aço do Brasil. Ainda há dúvida se as tarifas incidirão apenas sobre o volume que excede a cota de exportação já estabelecida entre os dois países. Como a medida entrará em vigor dentro de um mês, ainda há tempo para negociações visando a manutenção das cotas.
Brasil: A produção de veículos cresceu 2,3% na margem em janeiro, ajustada sazonalmente, e reverteu as quedas dos dois meses anteriores. O avanço foi impulsionado pelos automóveis, enquanto os demais segmentos recuaram — com destaque para os pesados, que registraram a terceira queda consecutiva (-13,1%) e atingiram o pior nível desde fevereiro de 2024.
Na comparação anual, a produção acelerou de 10,8% em dezembro para 15,1% em janeiro, marcando a décima alta seguida. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 10,7%, com forte desempenho em todas as categorias, especialmente nos veículos pesados.
Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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