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Mercados
Os mercados globais amanheceram mais calmos nesta quinta-feira (06). Os investidores têm esperanças por concessões nas tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As ações nos Estados Unidos tiveram uma semana volátil. Os três principais índices do país registraram uma recuperação na ontem (05) após dois dias consecutivos de perdas. A Casa Branca anunciou um adiamento de um mês para as tarifas sobre montadoras cujos veículos atendam ao Acordo Estados Unidos-México-Canadá. Isso elevou as expectativas dos investidores de que Trump possa conceder novas isenções e impulsionou os principais índices.
A taxa de juros dos Treasuries de 10 anos subiu na quarta-feira à medida que o sentimento de aversão ao risco diminuiu. O juro do título de 10 anos avançou cerca de 10 pontos base, para 4,31%. Já a taxa do Treasury de 2 anos subiu quase 4 p.b, para 3,99%.
O euro atingiu ontem seu nível mais alto frente o dólarem quatro meses . O movimento foi impulsionado pela melhora das perspectivas de crescimento na Europa após a Alemanha propor um fundo de infraestrutura de € 500 bilhões (US$ 531 bi), o que pode compensar as tensões no comércio global.
O dólar, por outro lado, caiu frente à maioria das moedas, pressionado por uma perspectiva econômica incerta em meio a temores sobre o impacto das tarifas na inflação e na atividade. O índice do dólar, no qual o euro tem o maior peso, recuou para 104,1, pontos e atingiu seu menor nível desde novembro de 2024.
O ouro teve leve alta nesta quinta-feira, beneficiado pelo recuo do dólar. Enquanto isso, investidores aguardam os dados de emprego não agrícola dos EUA, que serão divulgados ainda nesta semana, para avaliar o rumo da política monetária do Federal Reserve em meio à escalada das tensões comerciais globais. O ouro à vista subiu 0,1%, para US$ 2.923 a onça.
Os preços do petróleo estabilizaram nesta quinta-feira, após quatro sessões consecutivas de queda. O Brent avança 0,61%, para US$ 69,72 por barril, enquanto o WTI sobe 0,6%, para US$ 66,71 por barril.
O Brent despencou 6,5% nas últimas quatro sessões e atingiu ontem seu menor nível desde dezembro de 2021, enquanto o WTI caiu 5,8% no mesmo período, a cotação mais baixa desde maio de 2023. Os preços recuaram depois que os EUA impuseram tarifas sobre o comércio com Canadá e México, incluindo importações de energia, ao mesmo tempo em que os principais produtores decidiram elevar as cotas de produção pela primeira vez desde 2022.
Os mercados da Ásia fecharam em alta nesta quinta, enquanto as bolsas europeias registram queda na manhã de hoje. Nos Estados Unidos, os contratos futuros de ações estão estáveis.
Ontem, na volta do Carnaval, o Ibovespa fechou com leve alta de 0,20%, aos 123.047 pontos. O dólar à vista despencou diante do real, fechando em baixa de 2,71%, a R$ 5,7560. Os juros futuros recuaram com o alívio no câmbio.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (28/02/2025):
- IPCA/2025 ficou estável em 5,65%, enquanto o IPCA/2026 ficou estável em 4,40%
- PIB/2025 ficou estável em 2,01%, enquanto o PIB/2026 ficou estável em 1,70%;
- Dólar/2025 ficou estável em R$ 5,99, enquanto o Dólar/2026 ficou estável em R$ 6,00;
- Selic/25 ficou estável em 15,00% a.a., enquanto a Selic/2026 ficou estável em 12,50% a.a.;
- Primário/25 ficou estável em -0,60%, enquanto Primário/26 ficou estável em -0,60%.
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Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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