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Mercados
Os mercados globais e os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos seguem sendo abalados pela guerra comercial.
Os contratos futuros das bolsas americanas recuam nesta segunda-feira (31), enquanto investidores aguardam o “Dia da Libertação” para ter maior clareza sobre os planos tarifários de Trump.
Uma série de tarifas programadas pela administração Trump entrará em vigor na quarta-feira — data que o presidente chamou de “Dia da Libertação” — incluindo uma taxa de 25% sobre “todos os carros que não são fabricados nos Estados Unidos”. Espera-se também que Trump anuncie seu plano para tarifas recíprocas.
A incerteza em relação às tarifas tem pressionado as ações. Trump não fez muito para aliviar os temores durante o fim de semana. O *Wall Street Journal* relatou no domingo que o presidente pressionou seus assessores a adotarem uma postura mais agressiva sobre tarifas. Em entrevista à *NBC News* no sábado, Trump declarou que “não poderia se importar menos” se montadoras estrangeiras aumentassem os preços em resposta às novas tarifas.
Os juros das Treasuries caem nesta segunda-feira. A taxa do Treasury de 10 anos recua mais de 6 pontos-base, para 4,19%, enquanto a de 2 anos é negociada a 3,86%.
O dólar está estável, com o DXY em 104,10, enquanto o preço do ouro disparou para acima de US$ 3.100 por onça pela primeira vez na história. O temor sobre os impactos econômicos das tarifas impostas por Trump, combinado com incertezas geopolíticas, impulsionou uma nova onda de compras do metal como ativo de proteção.
O ouro à vista atingiu um recorde de US$ 3.106,50 por onça. No mercado de criptomoedas, o bitcoin cai 2,70%, sendo negociado a US$ 81.517.
Os preços do petróleo recuam, com os contratos mais líquidos do Brent para junho caindo 0,2%, para US$ 72,59 por barril.
Os mercados da Ásia despencaram nesta madrugada, antecipando a nova rodada de tarifas. No Japão, o índice de referência Nikkei caiu 4,05%, acumulando uma perda de quase 12% desde sua máxima de dezembro.
Na Europa, as bolsas operam em forte baixa, com investidores globais se preparando para a entrada em vigor das tarifas comerciais de Trump. O índice pan-europeu Stoxx 600 recua 1,6%.
Nos EUA, os futuros atrelados ao S&P 500 e ao Nasdaq recuam 0,9% e 1,4%, respectivamente.
Na sexta-feira, o Ibovespa seguiu a tendência e recuou 0,94%, aos 131.902 pontos. O dólar à vista fechou em leve alta de 0,15%, a R$ 5,7618, enquanto as taxas de juros subiram com o mercado de trabalho forte.
China – PMI um pouco acima esperado em março. O Índice composto subiu a 51,4. O PMI Manufatureiro passou de 50,2 em fevereiro para 50,5 em março (expectativa de 50,4). O PMI de Serviços passou de 50,4 em fevereiro para 50,8 em março (expectativa de 50,6).
Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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