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Mercados
Os mercados globais seguem sensíveis à mercê das idas e vindas com tarifas de Trump, a conduta que paralisa decisões de investimento e derruba a confiança está fazendo o mercado temer uma desaceleração mais forte nos EUA.
O Nasdaq entrou em território de correção na semana passada, caindo mais de 10% do pico, enquanto o índice de small caps Russell 2000 se aproximou de um mercado de baixa, ou seja, uma queda de 20% em relação à sua máxima. O S&P 500 chegou a entrar brevemente em correção antes de recuperar terreno.
A incerteza faz com que muitos se perguntem se a correção do mercado acionário pode se transformar em um mercado de baixa. Para agravar as preocupações, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou no domingo que “não há garantias” de que uma recessão não acontecerá.
Na última sexta-feira (14), a pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que o sentimento do consumidor nos EUA despencou em março, enquanto as expectativas de inflação dispararam, em meio a preocupações com o impacto das tarifas generalizadas do governo Trump. As expectativas de inflação para os próximos 12 meses saltaram para 4,90%, ante 4,30% em fevereiro.
Wall Street se prepara para uma semana movimentada nos mercados. A expectativa é que o Federal Reserve mantenha os juros no nível atual ao término da reunião de quarta-feira. No entanto, os comentários do presidente Jerome Powell serão analisados de perto em busca de qualquer mudança no tom, após ele ter repetido no início do ano que o banco central “não tem pressa” para reduzir os juros.
Os juros dos Treasuries dos EUA apresentaram pouca variação nesta segunda-feira. A taxa do título de 10 anos caiu para 4,29%, enquanto a do título de 2 anos subiu para 4,02%.
O dólar enfraquece ligeiramente nesta manhã, com o índice DXY cotado a 103,60. O ouro à vista sobe 0,10%, para US$ 2.986,53 a onça.
Já os preços do petróleo abriram a semana em alta de cerca de 1% nesta segunda-feira, após os Estados Unidos prometerem continuar atacando os Houthis no Iêmen até que o grupo alinhado ao Irã cesse seus ataques a embarcações. Os contratos futuros do Brent subiram US$ 0,72, ou 1,02%, para US$ 71,30 por barril.
Os mercados da Ásia registraram alta na maioria das praças nesta segunda-feira. As bolsas europeias iniciaram a nova semana de negociações em território positivo, enquanto os futuros dos índices nos EUA estão em baixa.
Na sexta-feira (14), o Ibovespa fechou em alta de 2,64%, aos 128.957 pontos, impulsionado pelo bom desempenho dos bancos e das commodities, com novos estímulos na China. Na semana, o ganho acumulado foi de 3,14%. O dólar fechou em baixa de 0,98%, cotado a R$ 5,7433.
Economia
O governo chinês anunciou no domingo um “Plano de Ação Especial para Impulsionar o Consumo”, que visa reaquecer a economia ao elevar a renda da população. Outras medidas incluem iniciativas para estabilizar os mercados de ações e imóveis, além de esforços para aumentar a taxa de natalidade do país.
As vendas no varejo da China cresceram 4,00% no período de janeiro a fevereiro em comparação com o ano anterior, ante uma alta anual de 3,70% registrada em dezembro, em linha com as estimativas da Reuters. Enquanto isso, o investimento urbano no país subiu 4,10% no mesmo período, superando a projeção de 3,60% do mercado.
Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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