- Nos EUA, estilo Trump é garantia de emoções, mas política econômica deve ser pragmática;
- Por aqui, política fiscal expansionista exige juros reais muito altos;
- Aumento do risco jogou dólar para o maior nível da história;
- Inflação anual vai chegar a 7% e Selic terá que ir a 15,25%;
- Estratégia de investimentos deve focar na preservação do capital.
O cenário macroeconômico se tornou muito mais desafiador e incerto, pois a esta altura não está clara qual vai ser a conduta fiscal do governo. O risco do cenário Pessimista é muito alto e reforça a necessidade de uma postura defensiva.
Não é o momento para investir em empresas alavancadas sem garantias reais relevantes, pois o custo da dívida tende a permanecer elevado por um longo período. O ideal é focar em companhias com baixo endividamento e com posição dominante de mercado.
No Cenário Base, o governo evita exacerbar a incerteza e sinaliza com os ajustes necessários. A falta de credibilidade impede uma melhora substancial, mas os preços dos ativos estabilizam e se recuperam ao longo do ano.
O CDI projetado para 2025 é de 14,6% ante um IPCA de 6,2%, ou seja, juros reais de 9,5%. Assim, na renda fixa, há muitas oportunidades tanto em títulos pós-fixados quanto nos prefixados e indexados à inflação.