- Trump errou a mão e abalou confiança, mas fundamentos da economia dos EUA são sólidos;
- Com a turbulência superada, as ações nos EUA devem subir, impulsionadas pela economia resiliente e pelos ganhos de produtividade da IA;
- No Brasil, percepção de que lógica eleitoral domina ações do governa exacerba risco fiscal;
- Com a queda da popularidade, novos programas de assistência e sem cortes de gastos, projetamos que o dólar ultrapasse a marca de R$ 6,00 ao longo do ano;
- A projeção para o CDI em 2025 é de 14,30%, enquanto o IPCA deve alcançar 6,50%;
- Estratégia de investimentos deve seguir com viés cauteloso.
Fevereiro foi marcado por um aumento da incerteza sobre os rumos das políticas fiscal e tarifária dos EUA, o que levou o mercado a redirecionar o foco do risco de inflação para o risco de desaceleração, impactando a avaliação das ações americanas.
A administração Trump tem sido uma fonte de volatilidade nos mercados globais.
As propostas tarifárias vieram abaixo da promessa de campanha de 20% linear para todos os países, o que reduziu a percepção de risco inflacionário. No entanto, a postura instável do presidente americano, marcada por decisões inconsistentes e conflitos com aliados históricos, aumentou os temores de uma desaceleração econômica mais forte.
Esse cenário resultou em um movimento defensivo, com queda das ações, recuo dos juros e enfraquecimento do dólar. A queda das taxas nos EUA e o dólar mais fraco permitiram uma recuperação nos preços dos ativos de renda fixa brasileiros e do IFIX, enquanto o Ibovespa acompanhou o mercado internacional em queda.