Se você já buscou por opções de investimento para o seu dinheiro, já se deparou com diferentes possibilidades de renda fixa e de renda variável. Esses dois tipos de investimento oferecem vantagens e condições diferentes. Mas existe uma modalidade que combina aspectos da renda fixa e da variável: o COE.
O Certificado de Operações Estruturadas, ou simplesmente COE, é uma opção de investimento que combina a proteção da renda fixa com a rentabilidade da variável. Ele foi inspirado nas Notas Estruturadas, um tipo de investimento muito comum nos Estados Unidos e Europa. Os COEs são uma boa opção para diversificar a carteira de investimento, com um risco moderado.
Assuntos presentes nesse texto
- O que é COE?
- Como funciona o COE?
- Quais os tipos de COE?
- Como investir em COE?
- Por que investir em COE?
- Documento de Informações Essenciais do COE
- Para quem é o COE?
- Quais os riscos do investimento COE?
- Existe valor mínimo para investir?
- Tributação: como declarar no imposto de renda
- Conclusão: devo ou não investir em COE?
O que é COE?
O COE é um tipo de investimento onde parte da rentabilidade está atrelada a algum tipo de renda fixa e outra parte a algum tipo de renda variável. Isso garante ao investidor uma boa rentabilidade e risco baixo, já que parte da aplicação está garantida pela renda fixa.
Ele é oferecido por bancos e instituições financeiras. Ou seja, você emprestará o dinheiro para o banco emissor, que o utilizará para realizar suas operações.
Ele foi criado em 2010, mas só passou a ser emitido em 2014, após ser regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Isso significa que é um tipo de investimento relativamente novo no Brasil, portanto não são todas as pessoas que já ouviram falar ou conhecem. Mas pode ser uma boa opção de investimento para quem procura rendimento variável com segurança.
Isso pois parte da aplicação será investida em renda fixa, como CDB, LCI ou LCA. Essa parte irá garantir que você receba, pelo menos, o valor inicial do investimento.
A outra parte é investida em renda variável, como ações da Bolsa da Valores, índices da Bovespa ou moedas como dólar e euro. Essa parte poderá garantir um rendimento maior do que o valor inicial e pode ser alto, de acordo com a cotação sob o produto investido.
Ou seja, ele terá a segurança da renda fixa e a rentabilidade da renda variável. E, se a segunda for negativa, o investidor será garantido pela primeira – o que fará com que receba pelo menos o valor inicial investido.
Esse tipo de investimento agrega diferentes características e possibilidades. O investidor tem a chance e ver seu dinheiro render bastante, mas diferente do que pode acontecer investindo apenas em renda variável, por exemplo, não sairá zerado da operação.
Como funciona o COE?
Como já falamos, essa modalidade une características antagônicas: a segurança da renda fixa e o risco da renda variável. O objetivo do COE é equilibrar o risco. Assim, ele fica dividido em categorias de investimento diferentes e dá ao investidor a possibilidade de explorá-las.
Se o resultado do investimento for positivo, se recebe o capital inicial somado aos lucros. Se for negativo, se recebe apenas o capital inicial, sem prejuízos. Portanto, esse investimento tem garantia contra perdas: na pior das hipóteses, o investidor recebe o valor que investiu inicialmente – claro, isso é uma perda no tempo, já que a economia sofre inflação e juros, por exemplo, mas ainda assim é menos arriscado do que opções de renda variável.
Mas não são todos os tipos de COE que são livres de perdas. Por isso é importante entender os tipos existentes no mercado e como eles funcionam, para você escolher o tipo que mais combina com o seu perfil.
Quais os tipos de COE?
Existem dois tipos de Certificado de Operações Estruturadas com especificidades diferentes.
Valor nominal protegido
Como diz o nome, o valor principal investido é protegido, ou seja, é garantido. O que significa que o investidor receberá, pelo menos, o valor investido de volta.
Valor nominal em risco
Nessa modalidade é possível perder todo o dinheiro investido, mas não ficar com saldo negativo. É uma opção com maior risco.
Como investir em COE?
Para fazer esse tipo de investimento, como em qualquer outro, é necessário primeiramente entender como ele funciona e estudar o mercado.
Isso pois você precisará investir em um indexador – é a parte variável do seu COE. Ou seja, você irá apostar que o indexador terá alta e, portanto, valerá a pena investir ele.
Quais podem ser os indexadores?
Existem algumas opções que podem ser o indicador da parte de renda variável do seu COE. Portanto, antes de escolher o seu título é preciso analisar em qual deles você quer colocar seu dinheiro: você precisa investir em algo que acredita que terá bons resultados.
Os indexadores podem ser:
- Ações e Índices da Bolsa de Valores
- Moedas
- Commodities
- Inflação
- Juros
- Ativos Internacionais
Se você acha que o dólar vai subir, por exemplo, ele pode ser uma boa opção para ser o indexador do seu investimento. Se ele não subir, seu dinheiro não irá render e você receberá de volta o valor investido.
Para fazer esse tipo de investimento, escolher uma corretora de valores de confiança, bem como buscar uma assessoria de investimentos especializada, como a Monte Bravo.que o comercializa e escolher uma corretora de valores de confiança, como a Monte Bravo. Então, basta escolher o valor que será investido e seguir com a operação no sistema de investimento da sua corretora ou por meio de seu assessor de investimentos.
Por que investir em COE?
É uma possibilidade de diversificar a carteira de investimentos em uma opção de risco médio. Principalmente para quem é mais conservador, esse tipo de investimento pode oferecer a oportunidade de ser um pouco mais arriscado e de ter bons lucros. Mas sem colocar todo o investimento em risco.
Ou, em caso de investidores mais agressivos, é uma possibilidade de ter um investimento mais previsível. Mas que poderá render mais que opções de renda fixa, por exemplo.
O COE pode ser considerado um “meio termo” dos investimentos. Pode agradar tanto investidores conservadores quando os mais radicais. Portanto, para todos os casos, é uma ótima opção para diversificar a carteira de investimentos.
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Documento de Informações Essenciais do COE
Quando se investe nesse tipo de ativo deve-se atentar ao DIE (Documento de Informações Essenciais). Ele é obrigatório e será entregue pelo distribuidor do título, ou seja, a instituição bancária. Pode ser feito tanto na forma digital quanto física.
No DIE constarão informações importantes sobre o seu investimento:
- Quem é o banco emissor
- Data de início e fim do investimento
- Como será a rentabilidade
- O tipo do COE
- Regras de ganhos e perda
- Riscos envolvidos e demais detalhes
Portanto, fique atento ao DIE e o que nele foi definido. Apenas com esse documento você poderá garantir todas as especificações do seu investimento.
Para quem é o COE?
Esse tipo de investimento reúne características de renda fixa e renda variável, dependendo da estrutura e ativos incluídos em um COE, pode atender à diferentes perfis.
Portanto, é aconselhável que seja uma opção de diversificar a carteira, mas que não seja o único investimento. O ideal é mesclar um tipo de renda fixa, um de renda variável e incluir um Certificado de Operações Estruturadas para balancear os riscos.
Dada a liquidez reduzida é importante que represente um baixo percentual da carteira total de investimentos do cliente.
Quais os riscos de investir em COE?
O maior risco deste ativo é a falência do banco emissor. Esse tipo de investimento não é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ou seja, se o banco quebrar o investidor não será protegido e não receberá o valor investido de volta.
Portanto, é importante escolher o banco emissor Também é importante entender essas funções distintas, pois, embora haja um banco emissor, as corretoras de valores são o distribuidor desse tipo de investimentos.
Outro risco é o dinheiro ter rendimento zero. Ou seja, o indexador não ser positivo e o seu dinheiro não aumentar ao longo do tempo. Para evitar que isso aconteça é necessário estudar o mercado para escolher um indexador que tenha boas perspectivas para o futuro. É claro que fatores externos não são previsíveis, mas ler as análises e entender o mercado pode ajudar a evitar riscos.
Existe valor mínimo para investir?
Sim. O valor mínimo para investir em COE pode variar de R$ 5 mil a R$ 100 mil. Portanto, ele se enquadra em um produto para quem tem um valor alto disponível de capital para investir.
Além disso, ele não tem boa liquidez. O investidor só pode resgatar o dinheiro de volta no fim do investimento.
Tratando-se do tempo de investimento, vai depender do indexador escolhido. Por exemplo se você optar por investir em ações, o prazo de vencimento será menor. Agora, se optar por commodities, terá de esperar mais tempo para o fim do investimento.
Tributação: como declarar no imposto de renda
Para esse tipo de investimento, existe apenas uma tributação – o que é uma vantagem. É utilizada a mesma tabela de investimentos de renda fixa. Isso significa que o Imposto de Renda vai variar de acordo com o tempo da aplicação, seguindo a tabela:
Período de aplicação | Alíquota |
até 6 meses | 22,5% |
de 6 meses a 1 ano | 20% |
de 1 a 2 anos | 17,5% |
mais de 2 anos | 15% |
Conclusão: devo ou não investir em COE?
O COE é uma ótima opção para quem quer ousar um pouco mais nos investimentos, mas com uma segurança por trás. Ou seja, se você quer aumentar a possibilidade de rendimento, mas não arriscar tanto como faria em casos de rendas variáveis, pode ser uma boa para você.
Sempre avalie qual o seu perfil de investidor e suas reais expectativas sobre o investimento. Pode ser que ele se encaixe para você.
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