É muito comum que os estreantes no mundo dos investimentos iniciem sua trajetória por meio das carteiras oferecidas pelos bancos com os quais já mantêm relacionamento.
Isso ocorre pela falsa sensação de segurança de que as instituições bancárias entendem mais deste segmento ou porque o próprio gerente entrou em contato com o correntista e ofereceu alguma proposta imperdível.
Mas isso não é bem assim.
Investir por intermédio dos bancos é bem diferente dos investimentos via corretora. Neste artigo, vamos elucidar as principais diferenças entre as duas instituições e, no final, dar uma bela dica de como investir melhor o seu dinheiro.
Banco: rumo à extinção?
É cedo para cravar que sim, mas é fato que o banco vem perdendo protagonismo na vida financeira das pessoas físicas – e, aos poucos, das pessoas jurídicas também. A responsável por essa transformação (e por muitas outras) atende pelo nome de revolução digital.
Em um passado recente, fazia sentido pensar na figura do banco como um grande caixa forte de dinheiro e bens.
Hoje o dinheiro físico já não é mais o principal patrimônio de uma instituição financeira – e a digitalização de boa parte dos serviços também esvaziou a quantidade de agências disponíveis por aí, principalmente nas capitais do país.
Repare bem quantas vezes você vai ao banco hoje e compare com a frequência com que ia antigamente. Chega a estranhar, certo?
O Pix, recentemente iniciado no Brasil, também tende a abrir uma nova fronteira no segmento dos pagamentos, dando mais musculatura para fintechs e outras instituições. Ou seja, se os bancos vêm perdendo status nas relações financeiras como um todo, também tendem a se tornar obsoletos no mundo dos investimentos.
Não se trata de extinção, de fato. Mas de uma competição jamais vista com outros players em plena ascensão.
Estático x dinâmico
Os bancos possuem uma carteira muito limitada de investimentos, normalmente associadas a produtos próprios – quando não há ações específicas que precisam compor o plano de metas da carteira de renda variável.
Há ainda conflitos de interesse que impedem que o banco crie uma competição com outros ativos mais afeitos a sua linha de atuação.
Por curiosidade, acesse os investimentos recomendados para o seu perfil consumidor no aplicativo do banco. Além de aleatórias, as sugestões são extremamente restritivas e pouco personalizadas.
Já as corretoras trabalham exclusivamente com isso: analisam o comportamento do mercado e adequam ao perfil de cada investidor. Em outras palavras, estamos falando de um rol de possibilidades mais dinâmico e ilimitado.
Com quem está falando?
Por razões comerciais, as instituições bancárias privilegiam investidores com alto poder econômico. É comum ouvir que, com menos de R$ 1 milhão, é bom nem procurar por um banco para investir seu patrimônio.
Já as corretoras não fazem essa distinção, porque possuem uma carteira mais ampla de investimentos em renda fixa e variável, como já falamos aqui. O que importa é atender às especificidades de cada cidadão, independentemente de suas pretensões e de seu poder econômico inicial.
Experimente cotar algum projeto de investimentos na instituição bancária e, depois, tente apresentar o mesmo prospecto em uma corretora. A diferença é latente.
Quer ganhar quanto?
Nas corretoras, a palavra rentabilidade está na linha de frente da oferta de produtos. Isso porque essas empresas já trabalham com diversas instituições (inclusive com papéis de bancos, claro), e conseguem mapear o que é mais vantajoso dia a dia.
De novo, nos bancos, esse cenário só muda quando o cliente já ultrapassou a linha dos “seis zeros” na conta. Caso contrário, o investidor terá de encarar um itinerário muito estático, com baixas ofertas ou com falsos investimentos, como os títulos de capitalização. Isso sem falar nas taxas, que costumam ser bem mais atrativas que as corretoras.
Atendimento personalizado
Clientes com alto poder aquisitivo, por sua vez, não precisam recorrer exclusivamente aos bancos para aplicar seus investimentos. As corretoras e assessorias financeiras vêm investindo pesadamente na área de private banking, a fim de conquistar este público exigente e disposto a conhecer um atendimento mais personalizado.
A Monte Bravo acaba de aportar neste segmento cada vez mais disputado. A ampliação ganhou as assinaturas de Ricardo Lopes, ex-head de produtos e serviços private do Santander, e de Adriana Queiroz, que também veio do Santander para liderar a equipe private no Rio de Janeiro.
“Hoje este público ainda está, em grande parte, na carteira dos grandes bancos. Queremos transformar a Monte Bravo, cada vez mais, em referência neste segmento. Nosso lema no Private é trazer uma experiência completamente alinhada às necessidades e objetivos dos clientes”, explica Eduardo Peixoto, head de Private Solutions.
Os clientes terão atendimento completo de ponta a ponta – das estratégias de investimento até a consultoria jurídica.
Algo mudou no mundo dos investimentos. E a Monte Bravo já chegou do outro lado desta revolução.