Mercados de risco seguem reféns das tensões comerciais

28/04/2025 • < 1 min de leitura

Resumo do artigo

  • Embora a China tenha reiterado que não há discussões em andamento sobre tarifas, os sinais de que a Casa Branca quer suavizar sua postura e a informação de que a China reduziria algumas tarifas fomentaram um sentimento positivo.

Os mercados de risco seguem reféns das idas e vindas arbitrárias de Trump. Nesta semana, as ações nos EUA tiveram uma recuperação, com os índices encerrando a semana em alta: o S&P 500 acumulou ganho de 4,6% na semana e o Nasdaq Composite subiu 6,7%.

Embora a China tenha reiterado que não há discussões em andamento sobre tarifas, os sinais de que a Casa Branca quer suavizar sua postura e a informação de que a China reduziria algumas tarifas fomentaram um sentimento positivo.

Os diretores do Fed têm sido claros em indicar que não há urgência em alterar a política monetária, sendo necessário observar os efeitos das tarifas sobre a inflação e sobre o emprego.

Por aqui, o Ibovespa fechou a semana em alta de 3,90% e o dólar à vista fechou em baixa de 2,00%. Nos juros, enquanto as taxas prefixadas fecharam em torno de 40 pontos base na semana, as taxas de juros dos papéis indexados à inflação fecharam bem menos, mantendo os cupons longos em torno de 7,34%.

A nova configuração do cenário global tem um dólar mais fraco e traz uma desaceleração da economia mundial, dois elementos que jogam a favor de uma inflação menor no Brasil. Nossa expectativa é de que, no segundo semestre, as incertezas sobre as tarifas tenham se dissipado, deixando apenas um choque inflacionário transitório seguido de uma desaceleração.

Com um cenário global menos volátil e incorporando os efeitos dos juros caindo nos EUA e a perspectiva de cortes da Selic por aqui, iremos reavaliar o espaço para valorização dos ativos de risco no Brasil.

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