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15/03/2024 • 3 mins de leitura
Mercado de AAIs: Pier Mattei no Brazil Journal
Resumo do artigo Com a queda dos juros e o…
Resumo do artigo
IFIX: até o momento, o índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3 avança 5,72% no acumulado do ano
O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários (FIIs) mais negociados da B3 – subiu 6,14% no acumulado de março. Os ganhos, segundo dados da Elos Ayta Consultoria, representam a maior alta mensal desde outubro de 2017, quando o índice avançou 6,58%. Já em 2025, a valorização chega a 5,72%.
O fôlego demonstra uma recuperação dos FIIs após a liquidação em massa na reta final do ano passado com os estresses do mercado sobre o risco fiscal. Na época, o índice havia sofrido um tombo de 5,98% no acumulado de 2024. Para a Monte Bravo, o movimento de valorização visto nos últimos meses dos fundos imobiliários deve continuiar e sustentar o recente fôlego do IFIX.
Veja o desempenho anual do IFIX desde 2011
Ano | Performance |
2019 | 35,98% |
2012 | 35,01% |
2016 | 32,39% |
2017 | 19,45% |
2011 | 16,51% |
2023 | 15,50% |
2018 | 5,62% |
2015 | 5,46% |
2025* | 5,27% |
2022 | 2,22% |
2021 | -2,28% |
2014 | -2,77% |
2024 | -5,89% |
2020 | -10,24% |
2013 | -12,65% |
Fonte: Elos Ayta Consultoria/*Dados até o pregão desta segunda-feira (14) |
A corretora estima para o índice uma alta de 19% em 2025. Caso essa projeção se concretize, será a maior valorização anual dos últimos oito anos. Bruno Benassi, analista de ativos da Monte Bravo, explica que a perspectiva se baseia nas oportunidades de investimento que a classe de ativos oferece aos investidores.
“O carrego (dividendos) dos FIIs estão em um patamar interessante, o que já adiciona 10 a 12 pontos percentuais de retorno”, diz Benassi. A previsão para o fim do ciclo de queda de juros ainda este ano também viabiliza um ambiente mais favorável para se posicionar nos FIIs.
Contudo, Benassi orienta aos investidores priorizar as estratégias defensivas e diversificar a carteira de fundos imobiliários. “A busca por ativos que ofereçam previsibilidade de retorno e menor exposição a riscos operacionais é essencial para garantir um desempenho consistente no longo prazo”, sinaliza Benassi.
Confira matéria publicada no E-Investidor.