Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem seguindo petróleo no exterior

11/04/2025 às 16:15

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Abr

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Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem seguindo petróleo no exterior

Os papéis da Petrobras sofreram mais um dia de queda firme no pregão desta quinta-feira (10), seguindo o movimento do petróleo no exterior. Tudo isso acontece em mais um dia de temor entre vai e volta da política comercial imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No fechamento, os papéis ordinários da Petrobras (ON, com direito a voto em assembleias; PETR3) caíram 6,49%, cotadas a R$ 33,26. Já as ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4) da companhia recuaram 6,22%, negociadas a R$ 31,23.

A Prio (PRIO3) derreteu 8,13%, a R$ 32,89, enquanto Brava (BRAV3) retraiu 6,82%, a R$ 16,40. Os papéis da Petroreconcavo (RECV3) recuaram 6,30%, a R$ 13,38.

Bruno Benassi, analista de ativos na Monte Bravo, comenta que o receio sobre a economia global tem derrubado a cotação do petróleo. No entanto, diz ele, o mercado acaba batendo mais nas empresas do que na própria commodity.

“A realização dos últimos dias está muito em linha com a realização do preço do petróleo e muita dúvida sobre quais vão ser os impactos dessa guerra comercial e se o mundo entra em recessão ou não. A commodity que mais sofre, ou que talvez seja mais sensível ao ciclo econômico, é o barril de petróleo. Além disso, no final da semana passada a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse que ia aumentar a produção de petróleo, então também temos um cenário de dúvida sobre a demanda com aumento de oferta, em uma comoddity que é muito sensível ao ciclo”, explica.

No fechamento desta quinta, o petróleo tipo Brent (referência mundial) teve queda de 3,28% cotado a US$ 63,33 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Ontem (9), as ações das companhias petrolíferas, que operavam em forte queda na início do pregão, inverteram o sinal e passaram a subir na mesma intensidade, após o recuo de Trump sobre as tarifas, impondo a tarifa mínima de 10% sobre produtos, com exceção da China.

Nota publicada no Valor Investe.

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