Veja como as tarifas e retaliações podem impactar os seus investimentos.
No dia 2 de abril, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou as tarifas recíprocas. O aumento das tarifas foi bem mais amplo do que se esperava. A estimativa é que essas novas tarifas elevem a alíquota efetiva sobre as importações americanas para o maior patamar em pelo menos 100 anos.
O anúncio foi tão desordenado quanto outras medidas desta administração, tarifando inclusive uma ilha habitada só por pinguins. Em resumo, haverá uma tarifa mínima de 10% para todas as importações, com início em 5 de abril. Além disso, serão impostas taxas elevadas a mais de 180 países — incluindo 34% sobre produtos da China, 20% para a União Europeia, 46% para o Vietnã e 32% para Taiwan.
O nível de incerteza disparou e os mercados de risco caíram fortemente, com os EUA liderando as quedas. Enquanto isso, as taxas de juros caíram e a moeda americana perdeu valor.
A China retaliou na sexta-feira com tarifas de 34% sobre produtos americanos e a União Europeia prometeu contra-atacar caso as negociações com os EUA fracassem. O VIX, indicador de volatilidade de Wall Street baseado nos preços de opções do S&P 500, sinalizava níveis extremos de aversão ao risco — disparando para 52,4 em uma alta de 200% no ano.
Assim, os próximos passos da Guerra Comercial serão decisivos para avaliar as perspectivas da economia global. O grande temor é que a incerteza gerada por Trump produza uma recessão nos EUA e arraste o resto do planeta.
Com todo esse cenário estruturado, o time de Análise da Monte Bravo Corretora montou um Estudo Especial para examinar em detalhes o atual cenário macroeconômico e como a Guerra Comercial entre EUA e China influencia o mercado financeiro. A seguir, confira nossa análise na íntegra: