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- Dados mostram que a economia americana se mantém resiliente;
- Resultados corporativos ganham atenção do mercado, grandes bancos abrem a temporada do 3T24 nos EUA;
- Gabriel Galípolo, próximo presidente do BC, justifica postura conservadora da autoridade monetária.
Mercados
Os riscos geopolíticos continuam pairando como uma ameaça. mas os mercados relaxaram com a sinalização de que Israel dever visar alvos militares no Irã.
Uma série de dados dos EUA mostrou que a economia americana se mantém resiliente. Com isso, os investidores a reduziram as apostas em cortes acentuados nas taxas de juros.
As taxas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA estão ligeiramente mais altas nesta terça-feira (15), à medida que os mercados de títulos reabriram após o feriado de Columbus Day. O título do Tesouro de 10 anos está sendo negociado em torno de 4,07%, enquanto o título de 2 anos está em 3,95%.
O índice do dólar, que mede a moeda norte-americana em relação a seis pares, está em 103,2. O ouro à vista manteve-se estável a US$ 2.646,64 por onça.
Os contratos futuros de petróleo bruto caem fortemente nesta terça. O excesso global de petróleo esperado para o próximo ano ofuscou o risco de interrupção de fornecimento devido ao conflito no Oriente Médio. A Agência Internacional de Energia disse que seus membros estão preparados para agir caso haja uma interrupção de fornecimento na região. O contrato de novembro do WTI está em US$ 70,2 por barril, com queda de US$ 3,55, ou 4,9%.
As ações chinesas caíram hoje, mesmo com a alta nos mercados mais amplos da Ásia após ganhos em Wall Street. O CSI 300 da China continental caiu 2,66%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 3,67%.
As ações europeias estão mistas nesta manhã, com o índice regional Stoxx 600 0,15% mais baixo.
Os futuros das ações dos EUA estão pouco alterados nesta manhã após o índice Dow Jones Industrial Average ter fechado em nível recorde. Os resultados corporativos ganham destaque nesta terça, com Goldman Sachs, Citigroup e Bank of America prontos para divulgar seus resultados. Além dos bancos, United Airlines, Walgreens Boots Alliance e Johnson & Johnson também estão na agenda.
Ontem, por aqui, os rumores de um pacote de corte de gastos levaram a uma melhora nos preços dos ativos. O Ibovespa fechou alta de 0,78%, aos 131.0055 pontos, enquanto os juros futuros fecharam com queda e o dólar à vista fechou em baixa de 0,58%, cotado a R$ 5,5827.
Economia
Brasil: Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC destacou diversos fatores que levaram a uma postura mais conservadora. Entre eles, citou o hiato positivo da economia, o mercado de trabalho aquecido, o crescimento econômico acima do esperado e a desvalorização do real.
Ele também mencionou que as expectativas de inflação permanecem desancoradas, o que pode estar relacionado ao crescimento econômico acima da capacidade. Galípolo citou ainda fatores que impactam o crescimento, como política fiscal, crédito, clima e câmbio.
Brasil: O IBC-BR, índice de atividade econômica, subiu 0,2% em agosto e 3,1% na taxa anual. O índice reforça o cenário de atividade desacelerando levemente.
EUA: O diretor do Fed, Christopher Waller, afirmou que os recentes dados econômicos indicam que a redução das taxas de juros pode ocorrer de forma mais cautelosa em comparação ao ritmo adotado em setembro.
Waller acredita que a economia está em uma posição sólida, com o emprego próximo ao objetivo do Fed e a inflação se aproximando da meta de 2%. Ele defende uma abordagem gradual para futuras reduções e avalia que há muito espaço para cortes acima da taxa neutra.
Preços de ativos selecionados¹
(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
Indicadores de hoje
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