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- No Oriente Médio, expectativa é sobre o próximo ataque de Israel ao Irã, em resposta ao último ataque com mísseis;
- Pesquisa eleitoral mostra empate entre os candidatos à presidência dos EUA;
- A aguardada coletiva de imprensa do Ministério das Finanças da China não trouxe muitas respostas ao mercado;
- Também na China, a deflação se intensificou de acordo com os dados de setembro;
- No Brasil, falas do presidente elevaram a percepção de risco.
Mercados
No conflito do Oriente Médio, a expectativa é sobre o ataque de Israel ao Irã em resposta ao último ataque com misseis. Autoridades dos EUA acreditam que Israel está fechando os alvos e, aparentemente, o foco será sobre a infraestrutura militar ou de energia iraniana.
Na corrida eleitoral dos EUA, o ex-presidente Trump e a vice Kamala Harris estão empatados na última pesquisa nacional da NBC News. A pesquisa — realizada entre 4 e 8 de outubro — trouxe Harris com 48% dos eleitores e Trump também com 48%. Isso é uma mudança em relação à pesquisa de setembro, que mostrava Harris à frente de Trump por 5 pontos (49% x 44%).
A taxa de juros dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos está estável em 4,10%, enquanto a taxa de 2 anos recuou para 3,96%.
O dólar estendeu seus ganhos. O índice DXY opera em 103 pontos, com os investidores reduzindo as apostas em cortes maiores das taxas de juros.
Os preços do ouro recuam nesta segunda-feira (14), pressionados por um dólar mais forte. O ouro à vista caiu 0,2% para US$ 2.651,99 por onça.
Os futuros do Brent caíram US$ 1,26, ou 1,59%, para US$ 77,78 por barril.
Os mercados asiáticos fecharam na maioria em alta nesta segunda. As ações europeias abriram em alta, enquanto os futuros dos EUA estão praticamente estáveis.
JPMorgan Chase e Wells Fargo iniciaram a temporada de resultados do terceiro trimestre apresentando resultados fortes e as ações subiram. Bank of America, Goldman Sachs e Johnson & Johnson divulgam seus resultados na terça-feira, antes da abertura do mercado, enquanto Morgan Stanley e United Airlines devem divulgar os resultados na quarta-feira.
Por aqui, na sexta-feira tivemos mais um dia de aumento do risco fiscal provocado pelo governo. Os juros disparam e Ibovespa caiu com as falas de Lula, que defendeu a isenção do IR para salários acima de R$ 5 mil e a compra de um novo avião presidencial, elevando a percepção de risco fiscal. O Ibovespa caiu 0,28%, aos 129.992 pontos e o dólar subiu 0,50%, cotado a R$ 5,6151. Na semana, o índice caiu 1,37% e o dólar avançou 2,92%.
Economia
China: A coletiva de imprensa do Ministério das Finanças da China, aguardada com grande expectativa no fim de semana, não trouxe muitos detalhes. Houve indícios, sugestões e promessas, mas poucas propostas claras.
A coletiva do Ministério das Finanças da China ressaltou que o foco está em enfrentar os problemas de dívida dos governos locais. Lan Fo’an indicou que, além do apoio aos governos locais, também pretende aumentar a dívida e o déficit para oferecer subsídios a pessoas de baixa renda, apoiar o mercado imobiliário e reabastecer o capital dos bancos estatais.
Sem fornecer detalhes sobre o tamanho do estímulo fiscal sendo preparado, o ministro disse que haverá mais “medidas anticíclicas” este ano.
China: A deflação piorou em setembro. Os preços ao consumidor subiram no ritmo mais lento em três meses, com alta de 0,4% em relação ao ano anterior. O índice de preços ao produtor caiu no ritmo mais rápido em seis meses, com queda de 2,8%. Ambos ficaram abaixo das expectativas, que previam uma alta de 0,6% no IPC e uma queda de 2,5% no IPP.China: As exportações cresceram 2,4% em setembro em relação ao ano anterior, enquanto as importações subiram 0,3 — ambas ficaram bem abaixo das expectativas.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (11/10/2024):
- IPCA/2024 ficou subiu de 4,38% para 4,39%, enquanto o IPCA/2025 caiu de 3,97% para 3,96%
- PIB/2024 subiu de 3,00% para 3,01%, enquanto o PIB/2025 ficou estável em 1,93%
- Dólar/2024 ficou estável em R$ 5,40, enquanto o Dólar/2025 subiu de R$ 5,39 para R$ 5,40
- Selic/24 ficou estável em 11,75% a.a., enquanto a Selic/2025 subiu de 10,75% a.a. para 11,00% a.a.
- Primário/24 ficou estável em -0,60%, enquanto Primário/25 ficou estável em -0,73%
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Preços de ativos selecionados¹
(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.