- Final de 2024 tem cortes de juros e pouso suave nos EUA mais estímulos na China;
- Cenário global benigno está configurado, mas riscos geopolíticos exigem atenção;
- No Brasil, fiscal atrapalha, mas ativos serão carregados pela onda global favorável.
O Fed iniciou o ciclo de corte de juros em setembro e, conforme previmos, o dólar enfraqueceu e os ativos de risco avançaram. No entanto, o Brasil — devido à acentuada perda de credibilidade fiscal — foi uma exceção.
Além disso, medidas de estímulo à economia da China e as tensões geopolíticas no Oriente Médio influenciam diretamente os mercados. As eleições presidenciais nos Estados Unidos, que acontecem no dia 5 de novembro, também entram no radar e podem ajudar a manter a volatilidade em alta.
Com os cortes de juros nos EUA beneficiando ativos de risco e os estímulos na China favorecendo commodities e países emergentes, enxergamos que temos um cenário econômico global benigno para ativos de risco configurado.