Ibovespa caiu 2,8% na semana passada, fechando aos 131.065 pontos na sexta-feira (20).
- No acumulado do ano, o índice de referência da Bolsa voltou a operar em território negativo (-2,3%);
- Diversas companhias divulgaram informações relevantes, com destaque para Brava, JBS, Multiplan e WEG;
- Visão otimista da Monte Bravo virou consenso e o IBOV pode superar os 145 mil pontos com o fluxo estrangeiro.
A semana foi marcada pelas decisões de vários bancos centrais, com destaque para o Fed Reserve nos EUA e o Banco Central do Brasil.
Nos EUA, o Fed iniciou seus cortes de juros com uma redução de 50 pontos base, um pouco mais agressiva do que esperávamos. No entanto, o BC americano não deu indicações de que essa velocidade de corte deve ser mantida. Com isso, esperamos que os próximos cortes sejam de 0,25 p.p.
No Brasil, o Banco Central iniciou seu ciclo de alta com um aumento de 25 p.b., acompanhado de um comunicado firme que reforçou o compromisso com a meta de inflação e destacou o balanço de riscos assimétrico. Mantemos nossa expectativa de que o BC acelere o ritmo do aperto para 50 p.b. nas próximas reuniões.
Mantemos nossa visão positiva para a Bolsa, apesar da recente valorização. Acreditamos que a combinação de queda dos juros nos EUA, reconquista da credibilidade pelo Bacen, algum compromisso com o ajuste fiscal e a boa performance operacional das companhias — evidenciada na última temporada de resultados — criará um ambiente favorável para que o Ibovespa encerre o ano em 145 mil pontos.
No Brasil, tivemos uma semana movimentada. Diversas companhias divulgaram informações relevantes, com destaque para Brava, JBS, Multiplan e WEG.