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Mercados
O mercado deve ficar em compasso de espera até quarta-feira (31). A semana passada foi de muita volatilidade para as ações dos EUA — o S&P 500 caiu 0,8% e o Nasdaq Composite, focado em tecnologia, recuou 2,1%. Enquanto isso, o fluxo foi para as ações de menor capitalização, com o Russell 2000 avançando 3,5%.
O foco se desloca para a política monetária com reuniões do Fed, Copom e Banco do Japão (BoJ) na quarta e do Banco da Inglaterra na quinta-feira (01).
A reunião do Federal Reserve não deve ter mudança da taxa. No entanto, o comunicado e a coletiva de imprensa com o presidente do Fed Jerome Powell devem abrir espaço para cortes nos juros a partir da reunião de setembro.
Os juros dos Treasuries de 10 anos caíram para 4,16%, enquanto os Treasuries de 2 anos estão em 4,36%.
Os preços do ouro subiram 1% na sexta-feira (26), à medida que os juros dos Treasuries dos EUA caíram com o otimismo por um corte em setembro. O Bitcoin avançou 2% para US$ 68.793 após comentários do candidato republicano Donald Trump — que disse em uma conferência de Bitcoin que os EUA devem dominar o setor ou a China o faria.
Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira (29), com os futuros do Brent ganhando 0,3% para US$ 81,3 por barril.
Os mercados asiáticos subiram hoje, com o Nikkei 225 do Japão liderando os ganhos na região. Os mercados europeus estão em alta e os futuros de ações dos EUA também estão subindo.
Por aqui, o Ibovespa avançou 1,22%, aos 127.492 pontos puxado pelos papéis da Vale (+1,49%) — impulsionados pelo bom desempenho operacional da companhia. O dólar subiu 0,18%, fechando a R$ 5,6579.
Na noite de domingo (28), o presidente Lula usou a cadeia nacional de TV para um balanço de seu governo, com destaque para a frase: “Não abrirei mão da responsabilidade fiscal.”
Ainda que esta fala seja bem-vinda e sensata, depois de um período de sinais ambíguos no tocante ao ajuste fiscal, a verdade é que a perda de credibilidade requer ações e resultados — e não discursos. O mercado vai acompanhar com atenção a evolução do orçamento de 2025 para verificar se ao discurso corresponde a uma política fiscal mais sólida. Por ora, a perda de credibilidade está levando a uma forte deterioração das expectativas de inflação e de câmbio.
Destaques do Boletim Focus do Banco Central (26/07/2024):
- IPCA/2024 subiu de 4,05% para 4,10%, enquanto o IPCA/2025 subiu de 3,90% para 3,96%
- PIB/2024 subiu de 2,15% para 2,19%, enquanto o PIB/2025 subiu de 1,93% para 1,94%
- Dólar/2024 ficou estável em R$ 5,30, enquanto o Dólar/2025 subiu de R$ 5,23 para R$ 5,30
- Selic/24 ficou estável em 10,50% a.a., enquanto a Selic/2025 ficou estável em 9,50% a.a.
- Primário/24 ficou estavel em -0,70%, enquanto Primário/25 subiu de 0,67% para 0,70%
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Preços de ativos selecionados
(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.