Mercados
O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, revelou na segunda-feira (17) que está no grupo favorável a um único corte de juros em 2024. Ele deixou em aberto, no entanto, a possibilidade de mudar sua visão dependendo dos dados que forem divulgados.
Uma longa lista de autoridades do Fed fará declarações em diversos eventos ao longo do dia, incluindo Susan Collins, do Fed de Boston, e Thomas Barkin, de Richmond.
O índice do dólar dos EUA — que mede a moeda ante o euro, a libra esterlina e outros quatro pares importantes — caiu ligeiramente para 105,26 nas primeiras horas de negociação na Ásia, continuando sua retração em relação à máxima de 1 mês e meio de 105,80 atingida na sexta-feira.
As taxas dos títulos do Tesouro dos EUA subiram na terça-feira (18), enquanto os investidores aguardavam os dados de vendas no varejo de maio para obter informações sobre a saúde do consumidor. A taxa do título de 10 anos está em 4,29% e a de 2 anos está em 4,77%.
Os preços do petróleo subiram nas primeiras negociações de terça-feira, estendendo os ganhos da sessão anterior devido a uma perspectiva de demanda mais forte e à confiança dos investidores de que os produtores da OPEC+ podem pausar ou reverter os planos de aumentar a oferta a partir do quarto trimestre deste ano. Os futuros do petróleo Brent, referência global, subiram 0,25%, a US$ 84,46 por barril.
Os mercados asiáticos se recuperaram durante a noite. As ações europeias, por sua vez, abriram em alta hoje após um início misto da semana de negociações.
Os futuros do S&P 500 estão quase estáveis nesta manhã de terça, após um dia positivo em Wall Street enquanto os investidores se preparam para os dados de vendas no varejo de maio. É uma semana curta nos Estados Unidos, com os mercados fechados na quarta-feira pelo feriado de Juneteenth.
O Ibovespa foi na direção oposta do exterior e fechou em queda de 0,44%, aos 119.137 pontos. O mercado segue operando o risco fiscal com a percepção de que a Fazenda segue isolada, isso impactou o dólar que teve alta de 0,74%, cotado a R$ 5,4219.
Economia
Zona do Euro – O CPI acelerou para 2,6% em maio — ante 2,4% em abril—, enquanto o núcleo da inflação subiu para 2,9% — ante 2,7%. A inflação dos serviços aumentou para 4,1% devido, em parte, ao efeito base da queda de 28% nos custos de transporte na Alemanha no ano anterior. Esse aumento não deve preocupar o BCE, pois não é uma pressão de custo subjacente significativa.
A desinflação nos preços dos bens essenciais continua, com a taxa anual caindo para 0,7%, de 0,9% em abril. As previsões indicam que a inflação geral cairá para 2,4% em junho. A expectativa é que a taxa geral fique abaixo de 2% a partir de agosto, com a pressão de custo subjacente continuando a diminuir.
Brasil – O governo teve uma primeira reunião ontem para discutir a questão das medidas para controlar os gastos. Após a reunião, o governo indicou que pode prorrogar a Desvinculação de Receitas da União (DRU), prevista para terminar este ano, mediante aprovação de uma PEC. A DRU desvincula receitas de determinados gastos como educação, saúde e previdência, proporcionando maior flexibilidade orçamentária. No entanto, ela não contribui para o aumento do superávit primário.
Na reunião, também foi discutida a revisão do cadastro dos beneficiários dos programas sociais para evitar abusos. Um contingenciamento mais forte de gastos pode ser adotado nas próximas revisões bimestrais de receita e despesa para cumprir as metas de superávit primário. A equipe econômica, após reunião com o presidente Lula, avalia uma agenda de revisão de gastos por “dois corredores”: medidas de curto prazo com efeito imediato e ações de longo prazo que necessitam de aprovação do Congresso.
Brasil – O conselho de administração da Petrobras aprovou a adesão ao Edital de Transação da Receita Federal, resolvendo um contencioso tributário de quase R$ 45 bilhões relativo a 2008-2013. A empresa obteve um desconto de 65% e pagará R$ 19,8 bilhões, com R$ 6,65 bilhões sendo cobertos por depósitos judiciais e R$ 1,29 bilhão por créditos fiscais. O saldo de R$ 11,85 bilhões será pago conforme o seguinte cronograma: R$ 3,57 bilhões em 30 de junho de 2024 e o restante em seis parcelas mensais de aproximadamente R$ 1,38 bilhão, a partir de 31 de julho de 2024, atualizadas pela Selic. Esta receita ajudará na meta de resultado primário deste ano.
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